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domingo, 28 de setembro de 2008

DEVERES DOS FILHOS

      Em todas as sociedades há deveres e obrigações para com os estados e instituições a que os cidadãos estão sujeitos. Não será diferente na família. Aqui assiste-nos um dever moral maior de a respeitar. Como em todas as instituições há que respeitar as hierarquias. Na família devemos respeitar e honrar os nossos pais.
Deus deu mandamentos ao homem para que ele soubesse viver nesta terra com um comportamento que Lhe agradasse. Os mandamentos são dados como orientações para as pessoas e Deus, que nos ama tanto, deixou-nos bastantes para nosso proveito.
     Vejamos qual foi o primeiro mandamento acompanhado de promessa. "Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo; honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa; para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra."
Efésios 6:1-3
      Porque razão Deus fez questão em este fosse o primeiro mandamento com promessa?
     Porque Deus considera ser dever dos filhos obedecerem e honrarem seus pais. Se não obedecemos e não honramos a nossos pais terrenos, como seremos capazes de obedecer e honrar a nosso Pai Celestial - Deus?
      Lucas 15:11-24 conta-nos da história do filho pródigo. O jovem resolveu sair da alçada dos pais e percorrer o mundo, gastando a herança que exigira ao pai. Porém, deu-se mal por onde andou passando necessidades. Sem dinheiro, sem comida, sem ninguém viu-se na necessidade de trabalhar para matar a fome. Foi apascentar porcos e tinha que comer as bolotas dos porcos e ninguém lhe dava nada. Felizmente deu-se conta da sua miséria e, arrependido voltou para pedir perdão ao seu pai. Seu pai, vendo-o de longe a regressar correu para ele e o beijou, choraram juntos. O filho pediu perdão ao pai e como sempre, lhe perdoou.
      Há muitos jovens que desobedecendo a seus pais enveredam por caminhos tortuosos, desonrando seus pais. Consomem drogas, álcool, tabaco e outras substâncias nocivas ao organismo e à mente, levando vida desregrada e com lances perigosos. Como resultado disso muitos deles morrem ainda jovens. Não chegam a idade adulta e quando chegam são doentes e atingidos por diversos malefícios.
      A desobediência aos pais resulta na falta das bênçãos mencionadas no versículo 3. Se desobedece, nada vai bem e não pode viver muito tempo sobre a terra.
    Quantas vezes temos desobedecido a nossos pais? Quantas vezes temos sido causa de vergonha e de tristeza para eles? Estarão nossos pais satisfeitos com a nossa conduta em relação a eles? Estaremos fazendo a vontade de Deus, obedecendo aos seus mandamentos? À medida que nossos pais vão envelhecendo, é tendência de muitos filhos os abandonarem, maltratarem e os colocarem em asilos para se verem livres deles. Dizem: são velhos, quadrados, desactualizados, incomodam a gente e nossos amigos nos abandonarão. Assim, antes de perdemos o status na sociedade por causa de nossos pais velhos, vamos mandá-los para bem longe…
     Neste contexto os filhos estão perdendo as bênçãos que Deus destinou para todos eles: para que te vá bem e vivas muito tempo sobre a terra.
    Muitos filhos esquecem depressa o que seus pais fizeram e continuam afazendo por eles. Desde a sua meninice que seus pais os amam, lhes ensinam preparando-os para saberem enfrentar a vida até saírem de casa para arrumarem seus lares. Muitos deles nunca mais voltam a visitar seus pais, outros esquecem-nos. Mas graças a Deus que existem muitos filhos que amam e honram seus pais. Esses serão os grandes beneficiários das bênçãos que Deus lhes destinou, conforme o mandamento.
     Leia com atenção o relato que se segue, que consegui através de uma apresentação em Powerpoint, e medite sobre a sua relação com os seus pais:
 
Meu amado filho
    "No dia em que este teu velho não for mais o mesmo, tem paciência e compreende-me.
   Quando derramar comida sobre minha camisa e me esquecer como atar os meus sapatos, tem paciência comigo e lembra-te das horas em que passei a ensinar-te a fazer as mesmas coisas!
   Se quando conversares comigo, eu repetir as mesmas histórias, que já sabes como terminam, não me interrompas e escuta-me. Quando eras criança, para que dormisses, tive que te contar milhares de vezes a mesma história até que fechasses os olhinhos…
    Quando estivermos reunidos e sem querer fizer minhas necessidades, não fiques com vergonha. Compreende que não tenho culpa disso, pois já não as posso controlar. Pensa, quantas vezes, pacientemente, troquei as tuas roupas para que estivesses sempre limpinho e cheiroso.
    Não me reproves se eu não quiser tomar banho, mas sejas paciente comigo. Lembra-te dos momentos em que te persegui e os mil pretextos que inventava para te convencer a tomar banho.
    Quando me vires inútil e ignorante na frente de novas tecnologias que já não poderei entender, peço-te que me dês todo o tempo que seja necessário, e que não me censures com um sorriso sarcástico! Lembra-te que fui eu quem te ensinou tantas coisas. Comer, vestir e como enfrentar a vida tão bem como hoje o sabes fazer. Isso é resultado do meu esforço e da minha perseverança.
   Se em algum momento, quando conversarmos, eu me esquecer do que estávamos a falar, tem paciência e ajuda-me a lembrar. Talvez a única coisa importante para mim naquele momento seja o facto de te ver perto de mim, dando-me atenção, e não o que falávamos.
    Se alguma vez eu não quiser comer, que saibas insistir com carinho. Assim como fiz contigo…
    Que também compreendas que com o tempo não terei dentes fortes, e nem agilidade para engolir...
    E quando minhas pernas falharem por estarem tão cansadas, e eu já não me conseguir mais equilibrar... Com ternura, dá-me tua mão para me apoiar, como eu o fiz quando tu começaste a caminhar com tuas perninhas tão frágeis.
    E se algum dia me ouvires dizer que não quero mais viver, não te aborreças comigo. Algum dia entenderás que isto não tem a ver com teu carinho ou com o quanto te amo…e compreendas que é difícil ver a vida abandonando aos poucos o meu corpo, e que é duro admitir que já não tenho mais o vigor para correr ao teu lado, ou para tomar-te nos meus braços, como antes.
    Sempre quis o melhor para ti e sempre me esforcei para que o teu mundo fosse mais confortável, mais belo, mais florido. E até quando me for, terei deixado para ti outra rota em outro tempo, mas estou certo de estar sempre presente em teu pensamento.
    Não te sintas triste ou impotente por me veres assim. Não me olhes com cara de pena. Dá-me apenas o teu coração, compreende-me e apoia-me como o fiz quando começaste a viver. Isso me dará muita força e muita coragem.
    Da mesma maneira que te acompanhei no início da tua jornada, peço-te que me acompanhes para terminar a minha. Trata-me com amor e paciência, e eu te devolverei sorrisos e gratidão, com o imenso amor que sempre tive por ti.
     Atenciosamente, Teu Velho"


     Releia e medite em cada situação do texto e diga para si mesmo qual tem sido a sua conduta para com seus pais. Seus pais o amam e seria uma enorme alegria para eles, você dizer-lhes: papai, mamãe, amo muito vocês.
Deus os abençoe!

Helder Morais

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

O RELÓGIO DE DEUS

"(...) já se fazia escuro e Jesus ainda não viera ter com eles (...) por volta da quarta vigília da noite, veio ter com eles,andando por sobre o mar (...)”.
João, 6.17b e Marcos, 6.48
      “Ainda” – com essa palavra, João parece denunciar o ambiente de inquietação que se instalava entre os discípulos no meio do mar. Por mais que eles relutassem em tecer tais conjecturas, as altas ondas, o rijo vento, o barco afundando, a hora avançada, as forças mitigadas, o negrume da noite, todas as coisas pareciam apontar para um “atraso” divino, uma dessincronia entre a ação de Deus e as necessidades humanas, uma distração de Deus em face ao desespero humano.
      Diz o texto que, naquele momento de medo, pânico, perplexidade, e de total incapacidade de não atribuir a Deus a falibilidade humana, Jesus vem andando por sobre as águas e o Seu relógio marcava a quarta vigília da noite. Teria Deus perdido a hora? Dormido no ponto? Havia o relógio divino trabalhado descompensado com a hora do nosso sofrimento? Teria Ele abdicado do compromisso radical que tem com as nossas vidas?
     Não! Diz o texto enfaticamente: Ele veio na quarta vigília da noite. Por que? Porque é na quarta vigília que a noite se faz mais escura, as ondas mais revoltas e os ventos mais rijos em razão da proximidade do nascer do sol (o texto atesta esse fenômeno quando diz que neste período eles remavam com dificuldade porque “o vento lhes era totalmente contrário”). Como sempre, o relógio de Jesus estava rigorosamente pontual. Veio quando a escuridão era mais densa, as ondas mais encapeladas e os ventos totalmente contrários.
    O relógio de Jesus é assim: sincronizado com o nosso sofrimento e as nossas dores. Jamais chega atrasado em nossa vida para a manifestação de Sua graça e de Sua misericórdia. Jamais posterga o milagre esperado. Ele sempre aparece quando a noite se faz mais escura e os ventos são totalmente contrários.
    Talvez, muitos de nós estejamos, hoje, vivendo essa “síndrome do ainda”. Uma terrível sensação de que Deus perdeu a hora, Deus perdeu o bonde da história de nossa vida; um Deus atrasado em cumprir as Suas promessas. Talvez, muitos de nós estejamos nutrindo em nossas vidas essa idéia de um Deus distraído e incapaz de manifestar a Sua graça no tempo certo de nossos sofrimentos.
    Precisamos entender isto: o Relógio de Jesus nunca falha. Ele Sempre aparece. Quando as trevas forem mais densas, as ondas mais revoltas e se fizer a “quarta vigília da noite”, louvemos e cantemos ao Senhor. Porque está vindo ao nosso encontro!
Rev. José Kleber Fernandes Calixto
Igreja Presbiteriana de Coromandel – MG

terça-feira, 23 de setembro de 2008

PORQUE AS PESSOAS ESTÃO CANTANDO EM GRUPOS?

     Hoje resolvi parar, pensar e escrever um pouco sobre: Porque as pessoas cantam em um quarteto, grupo ou coral?
      Se perguntarmos a um grupo secular, porque estão juntos, a resposta será: "Somos músicos, gostamos da música, queremos viver da música e ver até onde podemos ir."
      Já a resposta de um grupo evangélico poderia ser: "Somos cristãos. Cristo é o centro das nossas vidas e queremos falar dEle por meio da música pois somos músicos."
     
Quando um grupo secular decide ensaiar, eles somente necessitam de uma ferramenta: a música. Agora, quando um grupo evangélico decide ensaiar, não é necessario somente a música; é necessaria a colaboração total de Deus. Se está preparando alguma coisa que vai ter uma transcendencia divina e não humana. Deus é o primeiro.
     O que nos une é Cristo. O nosso companheirismo tem uma qualidade única: que Cristo é o centro do grupo, ou pelo menos deveria ser. Devemos viver um companheirismo cristão com os demais componentes do grupo. Não é uma harmonia baseada em nós mesmos, mas é uma harmonia fundada no centro do grupo: Cristo. O bom relacionamento não está baseado nos atributos pessoais, mas sim na união que temos com Cristo.
      Levar um grupo adiante não é uma tarefa fácil. Viver como grupo musical evangélico não é viver numa jaula. É viver em dificuldades, parecidas com as da pessoa que está testificando em seu trabalho.
      Abrir a Bíblia juntos, como grupo, é acercar-se mais a Deus, esperando Sua direção. Deus quer ensinar por meio dos mesmos membros e o que serve de edificação para um membro hoje, amanhã servirá para beneficio de outros.
     Desta maneira, as reservas espirituais de Deus colocadas em prática, farão aumentar a capacidade de compreensão, ânimo e trabalho do grupo, ou coral.
     Estudos realizados nos informam de que a música oferece um acréscimo de 46% de captação da mente humana, sobre a imagem. Isso significa que, em condições normais, qualquer pessoa que assiste a um concerto, terá 46% da sua capacidade mental ativa, predisposta a escutar a música e, por tanto, a receber a mensagem de uma forma notável.
     Como cristãos, temos o dever de utilizar sabiamente este 46% de captação disponível. A mente está preparada. Só falta saber chegar até ela e introduzir a mensagem de uma forma correta.
      Se você tem o dom da música, deve utiliza-lo para a glória de Deus. Jesus disse antes de subir ao Céu: "Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho." A ordem de ir à todo o mundo e pregar o evangelho também inclui a música como uma das multiformes estratégias de Deus, e que está de acordo com as necessidades do nosso tempo, sendo que a mensagem do Evangelho deve estar como algo principal, imprescindível e inalterável.
      "Procura apresentar-te a Deus, aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade." ( 2° Timoteo 2:15).
 
Alexandre Reichert Filho
Ex-diretor de "Os Arautos do Rei", radicado nos EUA

domingo, 21 de setembro de 2008

TROQUE A MURMURAÇÃO PELO DESABAFO

     Pare de murmurar! A murmuração não leva a nada. É pecado. Produz a ira de Deus. Lembre-se do conselho de Paulo: “Vocês não devem se queixar, como fizeram alguns deles e foram destruídos pelo Anjo da Morte”(I Coríntios 10;10). A Bíblia refere-se aos israelitas que tinham o mau hábito de murmurar sempre, especialmente na época do êxodo.
      A murmuração quase sempre descamba numa reclamação contra Deus. Revela o baixo nível da espiritualidade do murmurador, sua falta de gratidão, sua falta de sabedoria, sua falta de fé. A murmuração é própria para falar mal de Deus: “Ele não é o que diz ser, não faz o que promete fazer, não ama como diz que ama.”
      O desabafo diante de Deus é muito diferente. É uma exposição respeitosa na presença de Deus, da tristeza interior, dos abalos emocionais, da confusão momentânea, dos acontecimentos desagradáveis, da pressão provocada por algum incômodo, do aperto pelo qual se passa, de algum drama pessoal, de alguma tragédia vinda de surpresa, de algum sofrimento atroz, de alguma dor aparentemente insuportável, de alguma carência prolongada, tanto do calor humano como de bens de sobrevivência.
       O que motiva o desabafo é a proximidade de Deus, a intimidade com Ele, a certeza de sua soberania, de sua grandeza, de seus acertos, de seus recursos, de seu amor, de sua providência. No desabafo o homem não enfrenta Deus, não lhe diz desaforos, não briga com Ele, não reclama dele, não o coloca no banco dos réus, não lhe cobra.
      Apenas expõe, põe para fora, derrama toda dor conhecida, sem rodeios, com franqueza, com transparência, na esperança de descansar em Deus, na esperança de ser aliviado, na esperança de ser reabastecido, na esperança de reabastecer sua fé.
       Assim posto, querido(a) leitor(a), troque a murmuração pelo desabafo. Deus te abençoe!!
Sílvio Araújo

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

CHECK UP

    Porque os males cardíacos são a principal causa de morte em muitas sociedades, lemos e ouvimos falar muito sobre a melhor forma de cuidar de nosso coração. Exercícios, dieta balanceada, evitar excessos de cafeína e álcool, não fumar, manter o peso certo, fazer exames regularmente para se certificar que a pressão sanguínea e outros indicadores fisiológicos estejam sob controle.
    Problemas no coração podem ser particularmente críticos para homens de negócios e profissionais movidos pelo desejo de alcançar sucesso – pessoas que se comprometem a fazer o que for preciso para atingir seus objetivos – mesmo que isso signifique exigir demais de seus corpos e mentes. Alguns se orgulham de ser viciados em trabalho e preferem se associar a quem pensa e age da mesma forma.
      Mas há um outro tipo de “problema do coração” que aflige a muitos de nós. Neste caso, entretanto, “coração” se refere aos nossos objetivos habilmente dissimulados, à motivação real por trás do nosso modo de viver, como agimos em relação aos outros, até mesmo o que dizemos. A maioria de nós aprecia estar perto de pessoas cujos corações estão “corretos”. Elas exibem um caráter aprovado e têm compromisso com integridade. São indivíduos genuínos, que não ocultam intenções escusas.
      Contudo, a competição feroz e o ritmo louco da tecnologia no campo profissional, parece ter transformado essas pessoas em espécie em extinção. É a pergunta de Provérbios 20.6: “Um homem fiel, quem poderá achar?”

Como está seu coração? Será você um camaleão – que muda para se adequar ao meio ambiente, ajustando rapidamente seu comportamento e discurso segundo as conveniências para atingir seu objetivo? Se sua motivação está focada em determinado resultado final, como o fechamento de um negócio, ou a obtenção de uma promoção, mais do que nos interesses das pessoas para quem e com quem trabalha, será fácil contrair um “problema do coração”.
      Somente nos apegando a valores em que acreditamos, deixando-os moldar nosso comportamento – e não o contrário – poderemos manter corações saudáveis, tanto no trabalho quanto no lar.
      Vejamos o que diz o livro de Provérbios sobre coração:
1 - A condição de nosso coração indica quem realmente somos. Você já se examinou cuidadosamente num espelho e descobriu uma mancha que não sabia ter? Não se pode culpar o espelho pela mancha – ele apenas revelou a verdade. O coração funciona da mesma maneira, revelando o mais profundo de nosso interior. “Assim como a água reflete o rosto, o coração reflete quem somos nós” (Provérbios 27.19).
2 - Um coração saudável atrai boa companhia. Podemos construir relacionamentos
fortes, mutuamente benéficos, quando as pessoas sabem que podem confiar e contar conosco, não importam as circunstâncias. “Quem ama a sinceridade de coração e se expressa com elegância será amigo do rei” (Provérbios 22.11).
3 - Um coração enfermo e enganoso acabará sendo descoberto. Podemos enganar as pessoas por um certo tempo, mas inevitavelmente nossa duplicidade será revelada. “Quem odeia disfarça as suas intenções com os lábios, mas no coração abriga a falsidade. Embora a sua conversa seja mansa, não acredite nele, pois o seu coração está cheio de maldade. Ele pode fingir e esconder o seu ódio, mas a sua maldade será exposta em público” (Provérbios 26.24-26).
4 - A melhor maneira de garantir bom coração é estar perto do Criador. Se eu quiser que meu carro continue funcionando perfeitamente, preciso seguir as orientações do manual do proprietário e levá-lo à oficina para as revisões determinadas. Na busca por um bom coração, profissional e pessoalmente, devemos nos empenhar em fazer o mesmo. “Como é feliz o homem constante no temor do Senhor! Mas quem endurece o coração cairá na desgraça” (Provérbios 28.14).   
Robert J. Tamasy
Vice-presidente de comunicações da Leaders Legacy, corporação beneficente com base em Atlanta. Georgia, USA. Veterano, com mais de 30 anos de trabalho no jornalismo profissional, é co-autor e editor de nove livros. Recentemente colaborou com David A. Stoddard em "The Heart of Mentoring: 10 Proven Principles for Developing People to Their Fullest Potential" (A Essência de Mentorear: 10 Princípios Provados Para o Desenvolvimento Pessoal em Todo o Seu Potencial". Tradução de Mércia Padovani.

domingo, 14 de setembro de 2008

CANTAI AO SENHOR!

Quão simples é o nosso cântico
para dizer de Deus
o amor que nos legou.
A linguagem humana
jamais encontrará a nítida expressão,
para exprimir louvando
o dom da criação.

Quem poderá neste mundo
suficientemente cantar
a sublimidade de Sua graça
e do seu amor sem par?
Que mais poderíamos acrescer
ao coro universal de sua criação,
que continuamente lhe rende louvores
em gesto de gratidão?
Os céus declamam a glória de Deus
e o firmamento
anuncia a Obra das Suas mãos.

Cantam as alvoradas
de cada doce amanhecer;
canta o sol em seus raios
ao sossego do alvorecer;
cantam as ervas, as flores,
nos campos e nos prados;
cantam as aves nos bosques,
jubilam nos seus trinados.
Cantam a montanha, o vale,
o rio na barulhenta cascata,
todos louvam a Jesus,
até mesmo as feras nas matas.

As constelações entoam louvores
à Estrela da Manhã;
os prados cantam aleluias
à Rosa de Saron;
as cordilheiras falam
da Majestade nascida;
os regatos cristalinos
apontam a Água da Vida.
A sutileza de Sua glória
é contada nos junquilhos e jasmins
que aromatizam jardins.

O vôo das grandes águias
até as longas alturas,
num misto de poder
Sua força nos revela;
o marulhar contínuo
das ondas empoladas,
no crespúsculo ameno
é a mais sublime tela;
o farfalhar das folhas
na blandícia do vento,
é um dos mais delicados
instrumentos da orquestra
que o infinito Deus,
com seu poder rege em festa.

Tudo canta, tudo louva,
tudo engrandece a Deus,
agradecendo a bondade
com que Jesus nos deu.
Cantai, ó povos, criados por Sua mão;
cantai, diz o salmista,
louvai-o de coração,
exercitai vossos lábios,
nos doces cânticos O exultai,
cantai suas maravilhas,
no canto a harmonia semeai.

Cantai seu poder nas sombras
ao declinar do dia;
cantai no alvorecer,
no arrebol do meio dia;
cantai a glória perenal
em todo o teu viver;
cantai nas horas alegres,
cantai também no sofrer.
Se a vossa vida
é toda um quebranto,
cantai, que o canto
é mel que adoça o pranto.

E na terra, no mar, no céu
o que existir de belo, puro e santo
seja rendido a Deus de coração.
E as nossas almas num celeste canto,
rendam-se enfim no altar da gratidão.

Eliude Marques in "Primícias do meu Jardim"