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sábado, 18 de julho de 2009

LÁGRIMAS

Então suas paredes concretas estão postas.            
E entre nós, ficou uma sombra fria de saudade.
Errei por tentar acertar. Desisti por tentar aceitar.
A ponte que nos ligava foi rompida
Pela enchente de ilusões e tempestades de incertezas.
Se fui pouco ou muito não sei.
Prefiro acreditar em suas palavras,
Mesmo sabendo das suas idéias confusas.
Amar-te que era prioridade, virou a distância da eternidade.
E o sentimento que me resta, é nada mais que decepção.
Foste fraco, pois quando se ama, não se engana.
Foste dissimulado, pois já almejava uma volta.
Lançastes no mar como cinzas, a felicidade que era real...
Perdestes o peito aberto do alento. Para ti, restou a calmaria do mar.
Para mim a busca de novos territórios.
Outra vez mudamos o caminho, e este parece longe.
Só não tão distantes da memória... somente estas não se apagam.
Seria melhor a certeza do erro, do que a dúvida de não ter tentado.

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