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sábado, 21 de fevereiro de 2009

Você gosta de barulho?


   Os pentecostais são conhecidos como o povo do barulho e criticados pelos anti-pentecostais por isso. Eu não sou contra orar em voz alta, coletivamente, pois isso tem apoio bíblico, nos Salmos e Novo Testamento. No entanto, gritos exagerados, na oração, devem ser evitados, para que se mantenha a boa ordem do culto (1 Co 14.40) e não se incomode os vizinhos, como vemos na foto ao lado...
   Mas não é sobre oração em voz alta que quero falar, e sim sobre certos estilos musicais, como o rock, que exigem um elevado volume de som, os quais vêm sendo adotados por líderes de "louvor" que desconhem os perigos da "música pesada".   O nosso ouvido não suporta altos níveis de ruído. Como a intensidade de som — medida em decibéis — aumenta de forma logarítmica, e não aritmética, um simples aumento de três decibéis implica dobrar a intensidade do som. Como comparativo, um aspirador de pó chega a produzir oitenta decibéis; já uma turbina de avião, 120.
   Já se constatou, por meio de estudos científicos, que o ouvido humano pode suportar, sem prejuízo auditivo, as seguintes taxas: a 111 decibéis, quase quatro minutos; a 120, cerca de 28 segundos; a 129, quase quatro segundos; e a 138 decibéis, o ouvido suportaria menos da metade de um segundo!
Não é por acaso que há várias pessoas com deficiência auditiva.   Em algumas cidades brasileiras, as reclamações a respeito do barulho nas igrejas são tantas, que levaram as prefeituras a obrigar as instituições e espaços destinados a cultos religiosos a ter dispositivos de proteção acústica (bloqueadores de ruídos), prometendo multar, cassar licença, retirar equipamentos sonoros ou até fechar os estabelecimentos em que o barulho ultrapassasse os limites para cada zona e horário. Devemos encarar isso como uma perseguição aos evangélicos?   Em Colossenses 3.16, está escrito: “A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais; cantando ao Senhor com graça em vosso coração”.- Salmos — eram os mesmos contidos no Antigo Testamento, transformados em hinos de adoração.
 - Hinos — eram as composições de louvor a Deus e ao Senhor Jesus Cristo cujas letras não tinham sido extraídas do livro de Salmos.
- Cânticos espirituais — englobavam uma gama maior de composições líricas, inclusive os outros dois tipos mencionados.
    Considerando que cântico é o encontro entre a voz, a música e a letra, quando esses três elementos são consagrados a Deus e aceitos por Ele, temos um cântico espiritual. Para termos a certeza de que o Senhor se agrada de um cântico (voz, música e letra), devemos submetê-lo ao crivo de Filipenses 4.8. É verdadeiro? É honesto? É justo? É puro? É amável? É de boa fama? Há nele alguma virtude e algum louvor? Tudo o que fazemos deve ser para a glória de Deus (1 Co 10.31).    É boa a fama do rock? Desde a sua origem, esse estilo está relacionado com imoralidade, drogas, ocultismo e violência. Basta lembrarmo-nos do slogan “Sexo, drogas e rock and roll”. E o que dizer de estilos como funk, reggae, axé, hip-hop, samba e forró? Procure conhecer um pouco da história desses estilos antes de pensar que sou extremista.

    Existem três maneiras de se ouvir música:- Com o corpo — quem ouve com o corpo se deixa dominar pelo “embalo” da música.
- Com a emoção — quem ouve emotivamente permite que a música comande os seus sentimentos e emoções.- Com o intelecto — essa é a forma correta de se ouvir, sabendo discernir a música. E isso só é possível quando não se prioriza o ritmo. O culto a Deus deve ser espiritual e, ao mesmo tempo, racional (Jo 4.24; Rm 12.1; 1 Co 14.15).
   Muitos crentes cantam e tocam sem louvar ao Senhor, como acontecia nos dias do profeta Isaías (29.13). As palavras de louvor devem nascer em um coração preparado (Sl 57.7), mas somente as letras cristãs ou bíblicas não são suficientes para tornar um cântico apropriado para o louvor. Lembre-se de que o cântico só é espiritual quando todos os seus elementos (voz, letra e música) o são.
   A música é formada por três elementos:- Melodia — sucessão ascendente e descendente de sons a intervalos e alturas variáveis, formando um fraseado; é adornada pela harmonia e acentuada pelo ritmo, embora possa ser compreendida isoladamente.- Harmonia — combinação de sons simultâneos, emitidos no mesmo instante, tendo como base a tonalidade; e como princípio gerador a estrutura do acorde.
- Ritmo — sucessão regular de tempos fortes e fracos cuja função é estruturar uma obra musical.
   Esses três elementos, intrínsecos na música, se relacionam com o homem, que também é tripartido: espírito, alma e corpo. Nesse caso, o elemento mais importante da música, a melodia, relaciona-se com a parte mais profunda do ser humano, o seu espírito. E assim por diante.
   Assim, o estilo musical apropriado para o cântico de adoração é o que tem como essência a melodia, pois é ela que se relaciona com o espírito (Jo 4.23,24). Há estilos carregados de agressividade e barulho, que apenas balançam o corpo, e não o coração, porque são rítmicos ao extremo; isto é, priorizam o ritmo, e não a melodia.                                   Melodia — relaciona-se com o espírito
                                   Harmonia — relaciona-se com a alma
                                   Ritmo — relaciona-se com o corpo

   Infelizmente, é uma tendência do ser humano inverter as prioridades. De acordo com 1 Tessalonicenses 5.23, Deus nos santifica a partir do espírito. Mas muitos ignoram isso e, como se o versículo dissesse: “corpo, alma e espírito”, priorizam o corpo. Meditemos no que Paulo, inspirado pelo Espírito, disse aos gálatas: “Sois vós tão insensatos que, tendo começado pelo Espírito, acabeis agora pela carne?” (Gl 3.3).
Ciro Sanches Zibordi

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Iceberg!

iceberg.jpg











Esta foto foi enviada por um mergulhador ao Rig Manager for Global Marine Drilling in St.Johns, Newfoundland, England. Só foi possível a obtenção desta preciosidade fotográfica porque o mar estava absolutamente calmo, não havia partículas em suspensão na água e o sol incidia diretamente sobre o Iceberg. Embora visto da superfície parecesse de tamanho normal, técnicos avaliaramque deveria ter cerca de 500 metros abaixo da linha d’água, pesando cerca
de 300.000.000 toneladas. Simplesmente fantástico!

domingo, 15 de fevereiro de 2009

A vida é uma grande poesia!

“Que bom despertar de manhã
Dar de cara com a vida
Sem pensar se o tempo atrasou
Ou se está de partida
Ser apenas parte de tudo
No compasso do mundo
Ter o coração sempre atento
Compreender…
Que a vida também
Quer brincar de viver !!
Lírios, rouxinóis e as maçãs
Nos abraços do dia
E a felicidade de ser
Uma eterna alegria…”
Paulinho Tapajós e Mu Carvalho

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Portal da Educação!


Pessoal, estava dando uma navegada básica pela internet, e encontrei um site muito interessante e que não pode deixar de ser visitado!!! Ainda mais para quem gosta de estar sempre atualizado!!!
Nesta site é possível encontrar diversos cursos à distância sobre algumas áreas do conhecimento. Portanto, não deixem de dar uma olhadinha, ok???
É só clicar em “Cursos à Distância” e aproveitar as oportunidades!!!!

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

As Crianças aprendem o que vivenciam!



Se as crianças vivem ouvindo críticas, aprendem a ordenar.

Se convivem com hostilidade, aprendem a brigar.
Se as crianças vivem com medo, aprendem a ser medrosas.
Se as crianças convivem com a pena, aprendem a ter pena de si mesmas.
Se vivem sendo ridicularizadas, aprendem a ser tímidas.
Se convivem com a inveja, aprendem a invejar.
Se vivem com vergonha, aprendem a sentir culpa.
Se vivem sendo incentivadas, aprendem a ter confiança em si mesmas.
Se as crianças vivenciam a tolerância, aprendem a ser pacientes.
Se vivenciam os elogios, aprendem a apreciar.
Se vivenciam a aceitação, aprendem a amar.
Se vivenciam a aprovação, aprendem a gostar de si mesmas.
Se vivenciam o reconhecimento, aprendem que é bom ter um objetivo.
Se as crianças vivem partilhando, aprendem o que é generosidade.
Se convivem com a sinceridade, aprendem a veracidade.
Se convivem com a equidade, aprendem o que é justiça.
Se convivem com a bondade e a consideração, aprendem o que é respeito.
Se as crianças vivem com segurança, aprendem a ter confiança em si mesmas e naqueles que a cercam.
Se as crianças convivem com a afabilidade e a amizade, aprendem que o mundo é um bom lugar para se viver.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

O Professor X Data-Show


Não tenho nenhuma dúvida que a educação superior pode (e deve) se beneficiar da tecnologia para o aprimoramento da relação ensino-aprendizagem. As ferramentas educacionais de auxílio ao docente se aperfeiçoam a cada dia; não temos como ficar atônitos. Há uma verdadeira revolução tecnológica a cada segundo, mas não podemos esquecer que o profissional docente deve estar preparado para esse desafio. Prof. Inácio Feitosa Melo.
Considero também que a internet é o marco tecnológico da globalização no mundo. Junte-se a isso o surgimento no Brasil do neoliberalismo na década de 1990 que, subtraindo a visão mercadológica, busca a aproximação do Estado-Mercado, descentralizando os serviços não-exclusivos do Estado para a iniciativa privada.
A tecnologia inova a cada dia. Primeiro tivemos os "pageres", mas conhecidos como BIP's, onde o proprietário desse aparelho recebia mensagens de texto retornando ao emissário; em seguida, no Brasil tivemos a internet, que representa a possibilidade de conexão imediata com o mundo da informação; depois vieram os celulares - tipo "tijolo"; hoje se fala do GPS (Global Position System), localizador via satélite; dos computadores portáteis; das USB (Universal Serial Bus) que permitem a utilização dos "pen drives" (canetas 'drives'); canetas a 'laser'; data-show; conferências virtuais; etc. Um mundo de praticidade ao nosso alcance.
Sobre o uso de data-show gostaria de tecer algumas observações que anotei no meu velho "borrão" de recados, com uma típica caneta de tampa azul, da marca "Bic", que não troco por nenhuma "Mont Blanc" vendida nas melhores magazines do mercado. Talvez minha resistência a esse padrão de tinteiro seja devida a minha outra característica peculiar de perder canetas, ou tê-las levadas pelos amigos constantemente. Tanto que na minha mesa a caneta fica amarrada a um barbante. Assim, consigo manter querida caneta azul perto de mim.
Voltando ao data-show, queria registrar que esse equipamento é fantástico. Ele dá qualidade à aula quando projeta no telão a síntese dos pontos do conteúdo a ser ministrado; quando projeta filmes; exibe a internet; usa figuras, sons, imagens etc. É um grande instrumento a serviço das práticas pedagógicas, sem dúvida.
A utilização desse equipamento na educação merece questionamentos, pois ao mesmo tempo em que representa modernidade, pode causar o grande transtorno na relação aluno x professor. Enumero a seguir o que nunca deve ser feito no uso desse equipamento:




1. O data-show não substitui o docente;
2. Ele deve ser utilizado como um instrumento auxiliar de interação entre o professor e o aluno na sala de aula;
3. As aulas somente com data-show cansam os alunos, diminuindo o rendimento do conteúdo ministrado;
4. O data-show não deve ser utilizado como um projetor de textos. Para isso temos os retroprojetores tradicionais, a um custo bem menor;
5. É um crime acadêmico utilizar o data-show para exibir textos pesados, e o pior são os casos em que o professor ainda fica sentado ao lado da máquina lendo o que está escrito;
6. Deixar a máquina ligada por mais de duas horas seguidas; ou ficar ligando e desligando o equipamento. Esse material é sensível e sua lâmpada tem um custo muito alto.

As situações acima são um pequeno alerta do que deve ser evitado no dia-a-dia da sala de aula. Conheço professores que usam o equipamento e não ministram mais a aula se ele não estiver presente ao seu lado. Certa vez uma professora pediu demissão, pois informou que não teria condições de ministrar o conteúdo sem a máquina... Isso é um absurdo!
O mau uso desse equipamento em sala de aula tem causado um enorme prejuízo didático aos alunos. O professor não é um transmissor de informações, um "repassador" de conteúdos, ou algo semelhante. A relação professor x aluno tem que ser humanizada. Não defendo aqui o fim do uso da tecnologia. Não é isso. Os que me conhecem sabem que não largo meu "pen drive" de jeito nenhum.
Estamos vendo surgir a cada dia um novo tipo de docente, o que chamo de "Professor data-show". Para mim, esse perfil de profissional que enumerei, está com os dias contados nas instituições de ensino. Educar é uma arte, do contrário contrataríamos robôs, ou melhor "data-shows". Vejam que as vantagens em contratar esse equipamento seriam muitas: não teríamos salários, décimo terceiro, FGTS, aviso prévio, etc.
Sugeri a um amigo que, ao realizar o processo seletivo para contratação de professores universitários, adotasse o seguinte critério: definisse o ponto com o candidato; formasse a banca de avaliação; liberasse o uso do data-show; e na metade da exposição desligasse o equipamento; em seguida, deveria sugerir que o candidato simulasse uma quebra do data-show durante uma aula.
O resultado final foi catastrófico. Somente 1 a cada 5 avaliados conseguiu terminar sua apresentação.
É preciso que fique claro que a responsabilidade do docente em sala de aula é enorme. Mais uma vez registro que ensinar é uma arte, é para poucos. Quem não tiver competência para tal mister deve escolher outra profissão, ou ir pescar com os filhos. No mundo globalizado em que vivemos não existe espaço para amadores. Os alunos sabem o que precisam e onde encontrar caso sua instituição e seus professores não estejam conscientes do seu papel: na concorrência.

Sobre INÁCIO FEITOSA NETO:
Formação:
Advogado, Especialista em Cooperativismo pela UFRPE, Especilista em Direito do Trabalho e em Didática do Ensino superior e Mestrando em Educação pela UFPE.

Histórico:
O autor tem se dedicado a estudar a educação superior no Brasil, principalmente em relação ao ensino jurídico. É assessor jurídico do Siespe (Sindicato das Instituições Particulares de Ensino Superior de Pernambuco) e Superintendente acadêmico da Faculdade Maurício de Nassau em Recife. e-mail: academico@mauricionassau.com.br telefone p/ contato:81-34134611