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terça-feira, 26 de abril de 2011

ANEL DE COMPROMISSO


                                                       

Sabe porque se usa o anel de compromisso no quarto dedo? Os chineses conseguiram explicar de uma maneira bonita e muito convincente...
     Os polegares representam os pais.


     Os indicadores representam teus irmãos e amigos.


     O dedo médio representa a ti mesmo.


     O dedo anelar (quarto dedo) representa o seu cônjuge.


     O dedo mindinho representa teus filhos.


     Agora junta tuas mãos, palma com palma, depois, una os dedos médios de forma que fiquem apontando a ti mesmo.
     Agora tenta separar de forma paralela teus polegares (representam teus pais), você vai notar que eles se separam, porque teus pais não estão destinados a viver contigo até o dia da tua morte. Una os dedos novamente!
 
     Tente separar igualmente os dedos indicadores (representam teus irmãos e amigos)! Você vai notar que também se separam, porque eles se vão, e tem destinos diferentes como se casar e ter filhos.

      Tente agora separar da mesma forma os dedos mindinhos (representam teus filhos)! Estes também se abrem, porque teus filhos crescem e quando já não precisam mais de nós, se vão. Una os dedos novamente.
       Finalmente, tente separar teus dedos anelares (o quarto dedo que representa teu cônjuge) e você vai se surpreender ao ver que simplesmente NÃO consegues separá-los. Isso se deve ao fato de que um casal está destinado a estar unido até o último dia da sua vida.  É por isso que o anel se usa neste dedo.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

A CRUZ DE CRISTO: A MAIOR EXPRESSÃO DE AMOR!

Isaías 53:1-12
A cruz de Cristo é a mais eloqüente expressão do amor de Deus por você.
  Deus ama você. Ele não escreveu essa verdade em letras de fogo nas nuvens, mas revelou esse amor na cruz do seu Filho. Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores.
  Você é tão especial para Deus, que ele amou você de tal maneira que deu tudo, deu a si mesmo, deu o seu único Filho.
A cruz de Cristo não foi um acidente, mas um apontamento de Deus desde a eternidade.
  Cristo veio para morrer. Ele foi morto desde a fundação do mundo. Ele nasceu para ser o nosso substituto, representante e fiador. A cruz sempre esteve encrustrada no coração de Deus, sempre esteve diante dos olhos de Cristo. Ele jamais recuou da cruz. Ele marchou para ela como um rei caminha para a coroação.
  O amor de Deus por você é eterno. A causa do amor de Deus está nele mesmo. Ele não desiste de você.
A cruz de Cristo foi o seu gesto mais profundo de sacrifício.
  Ele deixou a glória, o trono, esvaziou-se, tornou-se homem, servo, foi perseguido, preso, açoitado, cuspido, pregado na cruz. Sendo Deus se fez homem; sendo senhor, se fez servo; sendo santo, se fez pecado; sendo bendito se fez maldição; sendo o autor da vida, deu a sua vida. 
QUEM LEVOU JESUS À CRUZ?
1.A morte de Cristo não foi determinada por fatores circunstanciais.
  Cristo não foi morto porque os sacerdotes o prenderam, porque o sinédrio o sentenciou, porque Pilatos o entregou, porque os judeus o acusaram, porque Judas o traiu, porque Pedro o negou, porque os soldados o pregaram na cruz. 
  Quem levou Jesus à cruz, então?
2. Os nossos pecados levaram Jesus à cruz.
V. 5 – “ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades”.
V. 8b – “por causa da transgressão do meu povo, foi ele ferido”.
V. 12 – “levou sobre si o pecado de muitos”.
V. 4 – “Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si”.
  O que matou Jesus não foram os açoites, nem os soldados, nem o suplício da cruz, fomos nós, os nossos pecados. Ele morreu pelos nossos pecados. Ele foi moído pelos nossos pecados. Na cruz ele sorveu o cálice da ira de Deus sobre o pecado. 
  Na cruz ele foi feito pecado por nós. A espada da lei caiu sobre ele, pois era o nosso substituto.
3. O Pai o levou à cruz.
V. 6 – “O Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de todos nós”.
V. 10 – “Todavia, ao Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar”
V. 4b – “e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido”.
Jesus não foi à cruz porque a multidão sanguissedenta critou: crucifica-o, crucifica-o. Ele não foi a cruz porque os sacerdotes o entregaram, por inveja; Judas o traiu, por ganância; Pilatos o sentenciou por covardia e os soldados o pregaram na cruz por crueldade. Ele foi cruz porque o Pai o entregou por amor.
4. Jesus voluntariamente foi à cruz.
V. 4 – “Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si”.
V. 10 – “quando der ele a sua alma como oferta pelo pecado”.
V. 11 – “O seu servo, o Justo, com o seu conhecimento, justificará a muitos, porque as iniqüidades deles levará sobre si”.
  O apóstolo Paulo diz que o amor de Cristo nos constrange. Ele nos amou e a si mesmo se entregou por nós.
QUE TIPO DE SOFRIMENTO JESUS SUPORTOU?
1. Jesus suportou o sofrimento moral e espiritual.
  Seu sofrimento foi repulsivo. Ao vê-lo, “os homens escondem o rosto” (v. 3). 
  Seu sofrimento não produziu compaixão nos outros: “e dele não fizemos caso” (v. 3). 
  Ele teve experiência íntima e longa com o sofrimento: “homem de dores e que sabe o que é padecer”.
2.  Rejeição – v. 3: “o mais rejeitado entre os homens”.
  Ele foi rejeitado pelo seu povo = “Ele veio para os seus, mas os seus não o receberam”.
  Ele foi rejeitado pelos religiosos da sua época = que lhe chamaram de fanático, mentiroso, blasfemo, pecador, beberrão e até endemoninhado.
  Ele foi rejeitado pela mesma multidão que o aplaudiu = empolgada com seus milagres, agora como uma turba, como uma súcia sanguissedenta, grita diante de Pilatos: crucifica-o, crucifica-o! Caia sobre nós o seu sangue!
  Ele foi rejeitado pelas autoridades romanas = Herodes, o grande quis matá-lo quando infante. Pilatos covardemente o entregou para ser crucificado. Herodes, Antipas o escarneceu.
  Ele foi rejeitado pelas autoridades judaicas = O sinédrio forjou testemunhas falsas para acusá-lo. Acusaram-no de blasfemo. Cuspiram no seu rosto.
  Ele foi rejeitado pelos seus apóstolos = Jesus o traiu, Pedro o negou, os demais o abandonaram e fugiram.
  Ele foi rejeitado pelo próprio Pai – Quando Deus lançou sobre ele as nossas iniqüidades, ele foi feito pecado por nós. Nesse momento, sentiu o desamparo de Deus e gritou: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”
  Ele ainda é rejeitado = quando amamos mais o pecado e ainda ultramos o seu Espírito e calçamos aos pés o sangue da eterna aliança.
3.                  Humilhação – v. 3 – “e como um de quem os homens escondem o rosto”. 
  O Sinédrio o humilhou cuspindo nele.Os soldados o humilharam o açoitando e resgando o seu corpo com fortes açoites, colocando na sua cabeça uma coroa de espinhos, dando-lhe pancadas na cabeça.Jesus foi humilhado ao ter que carregar uma cruz pelas ruas agitadas de Jerusalém ao lado de dois ladrões.
  Ele foi humilhado pelo vozerio da multidão ao pé da cruz. Ele foi humilhado até a morte e morte de cruz.
   Ele foi humilhado quando clamou que estava com sede e lhe deram vinagre para agravar sua tortura. 
4.                  Jesus suportou o sofrimento físico.
4.1. Semblante desfigurado – v. 2 
  Não havia beleza nele. E nem formosura. A nossa feiúra moral estava sobre ele. Todos os nossos horrendos pecados foram lançados sobre ele. Seu rosto ficou desfigurado. Ele foi feito pecado, maldição. 
Seu corpo foi ferido. Ele ficou ensanguentado. Seu corpo tornou-se cheio de hematomas e chagas. Toda a nossa tragédia foi lançada sobre ele.
4.2. Torturas crudelíssimas – v. 4b,5,10
  Ele ficou aflito, ferido, oprimido, traspassado, moído. Sofreu castigo. Ficou cheio de pisaduras. Ele foi moído e enfermou.
  Na noite em que foi preso, sua alma estava angustiada até à morte. Sendo o libertador, foi preso. Sendo santo, foi escarnecido como criminoso. Sendo o criador foi cuspido pela criatura.
 Agora, já arquejado e machucado pelos açoites, com seu rosto ensangüentado, empreende a longa caminhada ao calvário. Sua fronte está ferindo e sangrando. Seu corpo febril lateja debaixo das chicotadas e dos empurrões. Começa a grande marcha para o monte do juízo. A maior marcha da história, não com rodas dos carros de guerra, nem com o estrupido febril dos cavalos, mas com o ruído dos passos de um homem, andando sob o peso de seu próprio cadafalso.
  Jesus marcha arrastando consigo todas as máscaras da humanidade. Marcha debaixo da zombaria da multidão. Seu corpo titubeia, caía, mas é levantado aos empurrões e sob fortes açoites prossegue a marcha.
Jesus é erguido no leito vertical da morte. Suas mãos foram rasgadas, seus pés pregados no lenho. Foram seis horas de vergonha e horror. Ali suspenso entre a terra e o céu sofreu sede, dor, vergonha, humilhação, abandono. Ali desceu ao inferno para nos libertar do cativeiro do pecado.
  O próprio universo entrou em convulsão: houve trevas. O sol cobriu o seu rosto de vergonha. As pedras se arribaram nos vales, os túmulos foram abertos.
  Isaías 53:5 diz que Jesus foi ferido. Ferimentos, de acordo com a definição de um cirurgião podem ser classificados por suas características:
Contusão = É uma ferida produzida por um instrumento grosso e cego. Esta ferida resultaria de um golpe com vara, como profetizado em Miquéias 5:1: “Ferirão com vara a face ao juiz de Israel” e Mt 26:67: “O esbofetearam” e Jo 18:22: “Um dos guardas deu uma bofetada em Jesus”.
Laceração = É um ferimento produzido por um instrumento que rasga. A laceração dos tecidos era o resultado dos açoites e estes finham-se tornado uma fina arte entre os romanos. O chicote romano era uma tira de couro com várias extremidades, cada uma com uma ponteira de metal. “Pilatos tomou a Jesus e mandou açoitá-lo”. Seu corpo foi todo lacerado. Sua carne foi rasgada.
Penetração = Trata-se de um ferimento profundo causado por um instrumento pontiagudo. Esse ferimento foi causado pela coroa de espinhos que fez sangrar sua cabeça (Jo 19:2). “tomaram o caniço e davam-lhe com ele na cabeça” (Mt 27:30).
Perfuração = Perfurar vem do latim “passar através de”. As mãos e os pés de Jesus foram traspassados. Os cravos de ferro eram cravados entre os ossos seprando-os sem quebrá-los.
Incisão = É um corte produzido por um instrumento pontiagudo e cortante. “Um dos soldados lhe abriu o lado com uma lança e logo saiu sangue e água” (Jo 19:34).
COMO JESUS REAGIU DIANTE DO SOFRIMENTO DA CRUZ?
1. Ele se entregou como sacrifício.
  A morte de Cristo foi substitutiva. Ele foi a cruz em nosso lugar. Nós é que devíamos ter suportado aqueles açoites. Nós devíamos ter carregado aquela cruz. Mas ele tomou o nosso lugar. 
  Ele não tinha pecado: “nunca fez injustiça, nem dolo algum se achou em sua boca” (v. 9).
  Ele é o Cordeiro que tira o pecado do mundo. “Ele como cordeiro foi levado para o matadouro” (v. 7).
  “Ele foi cortado da terra dos viventes; por causa da transgressão do meu povo foi ele ferido” (v. 8).
2. Ele não abriu a boca para pedir vingança aos seus algozes.
  “e como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca” (v. 7).
  Ele se entregou. Ele voluntariamente foi a cruz. Jesus não se rebelou ao ser preso, julgado, espancado, pregado na cruz. Ele não bradou por vingança ou por socorro.
3. Ele intercedeu pelos seus algozes.
  “levou sobre si o pecado de muitos e pelos transgressores intercedeu” (V. 12).
  Em vez de vingar-se, de falar impropérios e despejar libelos acusatórios contra seus algozes bestiais, Jesus intercedeu por eles, ministrando-lhes seu amor e seu perdão. Ele intercedeu e atenuou a culpa dos seus exatores.
A GLORIOSA RECOMPENSA DA CRUZ.
1.      Jesus venceu a morte.
  Jesus venceu a morte. Ele tirou o aguilhão da morte. Ele matou a morte. A morte agora não tem a última palavra. Tragada foi a morte pela vitória.
  V. 10: “verá a sua posteridade e prolongará os seus dias; e a vontade do Senhor prosperará nas suas mãos”.
  Ele ressurgiu. Ele está vivo. Ele venceu a morte. Ele rompeu os grilhões da morte. Ele abriu o túmulo de dentro para fora. Ele conquistou para nós imortalidade. Aleluia!
2.      Jesus remiu um povo para Deus – v. 11-12
  Ele nos comprou com seu sangue. Ele tirou-nos da maldição, da escravidão, do império das trevas, da potestade de Satanás, do jugo do pecado. Agora somos livres, somos filhos de Deus.
  Agora temos a justificação. Somos perdoados. Temos toda a justiça de Cristo em nossa conta.
  Agora somos filhos, herdeiros, adotados na família de Deus!
3.      Jesus chama um povo para si – v. 11,12
  V. 11 – “Ele verá o fruto do seu penoso trabalho de sua alma e ficará satisfeito”
  V. 11 – “Por isso, eu lhe darei muitos como a sua parte”.
  Hb 12:2 – “o qual em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia”.

  A recompensa de Jesus é VOCÊ. É seu arrependimento. É sua volta para ele. É sua conversão. Rejeitar Jesus é crucificá-lo de novo. É cuspir no seu rosto outra vez. Recebê-lo traz-lhe alegria. Cristo suportou tudo para conquistar você. Ele ama você. Você é sua recopensa.
  Hoje, o Pai quer lhe trazer a Jesus, para alegria de Jesus, para celebração de uma festa no céu!
 By Pr. Sérgio Ricardo
   O Evangelho segunto o twitter - uma abordagem atual sobre as Boas-Novas de Salvação!
                                          
   Este vídeo apresenta o Evangelho (GOSPEL) em poucos minutos: God (Deus), Our (Nossos), Sins (Pecados), Paying (Pagamento), Everyone (Todos) e Life (Vida). Para nossa reflexão!!!

Fonte: elleennKarly.blogspot.com

quinta-feira, 21 de abril de 2011

A RESPOSTA É SIM!

Você um dia perguntou
se era amor o que eu sentia.
Quis saber como eu sabia...
e se queria responder.
Às vezes, as incertezas
se infiltram no coração,
e nos deixam com a impressão
de que nada está no seu lugar.
E o coração, perturbado,
pode fazer-se enganado,
pensando faltar amor.
Eu sei que lhe devo a resposta,
só não sei como falar.
Porque palavra nenhuma
tem a força do olhar.
E olhando, assim, pra você,
eu fico sempre sem jeito, pois não consigo palavras
que lhe respondam direito.
Eu sei que elas não dão conta de dizer o sentimento
e fica um vazio por dentro, parecendo negação.
Mas não se deixe enganar, você me conhece bastante,
e se pensar um instante terá sua conclusão.
Pois é aí que eu melhor lhe respondo:
no silêncio do seu coração!

terça-feira, 19 de abril de 2011

DE REPENTE O CONHECI...

De repente o conheci...
E muitas perguntas ganharam respostas.
Os meus sorrisos ganharam brilho.
Mudei meu rumo, achei meu caminho.

De repente o conheci...
E todos viram o que nós sentíamos.
Risos constantes ia nos unindo.
A cada minuto ia te descobrindo.

De repente o conheci...
E aquela noite aparentemente simples,
Tornou-se magnífica em nós,
Mostrando que não mais ficaremos sós.

De repente o conheci...
E vi que não posso estar sozinha,
Pois tens o dom de companheiro
E a luz que acerca meu destino.

De repente o conheci...
E minhas decisões até então inseguras,
Definiram-me sem hesitar,
Provando ao coração q
ue vale a pena amar.

De repente o conheci...
E seu nome me inspira poema.
Sua voz alegra meu canto.
Deixando fluir a música, tornando a vida um encanto.

De repente o conheci...

domingo, 10 de abril de 2011

CONCERTO

Se o meu coração fosse um piano teria suas cordas percutidas pelo sentimento concertista que toma conta de mim toda vez que penso em você.

E as melodias particulares, impressas nesta partitura única que é a minha vida, fariam a trilha sonora da sua. Seriam árias, sonatas, suítes inteiras. Acordes aperfeiçoados pelo tempo, compassos marcados pelos dias, compostos pelos sonhos, ritimados pelo desejo de estar sempre junto.

E como parar de tocar, se as notas se impõem, querendo ser ouvidas? Como deixar de ouvir, se sem  esse som tudo o mais é só silêncio?

sexta-feira, 8 de abril de 2011

EM TODAS AS MANHÃS TE CARREGAREI EM MEUS BRAÇOS!

     É provavel que não seja uma história real, mas nos força a refletir!


     "Naquela noite, enquanto minha esposa servia o jantar, eu segurei sua mão e  disse:  "Tenho algo importante para te dizer!". Ela se sentou e jantou sem dizer uma palavra. Pude ver sofrimento em seus olhos.
      De repente, eu também fiquei sem palavras. No entanto, eu tinha que dizer a ela o que estava pensando. Eu queria o divórcio. E abordei o assunto calmamente. Ela não parecia irritada pelas minhas palavras e simplesmente  perguntou em voz baixa: "Por quê?"
      Eu evitei respondê-la, o que a deixou muito brava. Ela jogou os   talheres longe e gritou "você não é homem!" Naquela noite, nós não conversamos mais. Pude ouvi-la chorando. Eu sabia que ela queria um motivo para o fim do nosso casamento. Mas eu não tinha uma resposta satisfatória para esta pergunta. O meu coração não pertencia a ela mais, e sim  a Jane. Eu simplesmente não a amava mais, sentia pena dela.
      Me sentindo muito culpado, rascunhei um acordo de divórcio, deixando para ela a casa, nosso carro e 30% das ações da minha empresa.

      Ela tomou o papel da minha mão e o rasgou violentamente. A mulher com quem vivi pelos últimos 10 anos se tornou uma estranha para mim. Eu fiquei com dó deste desperdício de tempo e energia mas eu não voltaria atrás do que disse, pois amava a Jane profundamente. Finalmente ela começou a chorar alto na minha frente, o que já era esperado. Eu me senti libertado enquanto ela chorava. A minha obsessão por divórcio nas últimas semanas finalmente se materializava e o fim estava mais perto agora.

      No dia seguinte, eu cheguei em casa tarde e a encontrei sentada na mesa escrevendo. Eu não jantei, fui direto para a cama e dormi imediatamente, pois estava cansado depois de ter passado o dia com a Jane.
Quando acordei no meio da noite, ela ainda estava sentada à mesa, escrevendo. Eu a ignorei e voltei a dormir.

      Na manhã seguinte, ela me apresentou suas condições: ela não queria nada meu, mas pedia um mês de prazo para conceder o divórcio. Ela pediu que durante os próximos 30 dias a gente tentasse viver juntos de forma mais natural possível. As suas razões eram simples: o nosso filho faria seus exames no próximo mês e precisava de um ambiente propício para preparar-se bem, sem os problemas de ter que lidar com o rompimento de seus pais.

      Isso me pareceu razoável, mas ela acrescentou algo mais. Ela me lembrou do momento em que eu a carreguei para dentro da nossa casa no dia em que nos casamos e me pediu que durante os próximos 30 dias eu a carregasse para fora da casa todas as manhãs. Eu então percebi que ela estava completamente louca,  mas aceitei sua proposta para não tornar meus próximos dias ainda mais intoleráveis.

     Eu contei para a Jane sobre o pedido da minha esposa e ela riu muito e achou a idéia totalmente absurda. "Ela pensa que impondo condições assim vai mudar alguma coisa; melhor ela encarar a situação e aceitar o divórcio" ,disse  Jane em tom de gozação.
Minha esposa e eu não tínhamos nenhum contato físico havia muito tempo, então quando eu a carreguei para fora da casa no primeiro dia,  foi totalmente estranho. Nosso filho nos aplaudiu dizendo "O papai está carregando a mamãe no colo!" Suas palavras me causaram constrangimento. Do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa, eu devo ter caminhado uns 10 metros carregando minha esposa no colo. Ela fechou os olhos e disse baixinho "Não conte para o nosso filho sobre o divórcio" Eu balancei a cabeça mesmo discordando e então a coloquei no chão assim que atravessamos a porta de entrada da casa. Ela foi pegar o ônibus para o trabalho e eu dirigi para o escritório.

      No segundo dia, foi mais fácil para nós dois. Ela se apoiou no meu peito, eu senti o cheiro do perfume que ela usava. Eu então percebi que há muito tempo não prestava atenção a essa mulher. Ela certamente tinha envelhecido nestes últimos 10 anos, havia rugas no seu rosto, seu cabelo estava ficando fino e grisalho. O nosso casamento teve muito impacto nela. Por uns segundos, cheguei a pensar no que havia feito para ela estar neste estado.

      No quarto dia, quando eu a levantei, senti uma certa intimidade maior com o corpo dela. Esta mulher havia dedicado 10 anos da vida dela a mim.

      No quinto dia, a mesma coisa. Eu não disse nada a Jane, mas ficava a cada dia mais fácil carregá-la do nosso quarto à porta da casa. Talvez meus músculos estejam mais firmes com o exercício, pensei.

       Certa manhã, ela estava tentando escolher um vestido. Ela experimentou uma série deles , mas não conseguia achar um que servisse. Com um suspiro, ela disse "Todos os meus vestidos estão grandes para mim". Eu então percebi que ela realmente havia emagrecido bastante, daí a facilidade em carregá-la nos últimos dias.

        A realidade caiu sobre mim com uma ponta de remorso... ela carrega tanta dor e tristeza em seu coração..... Instintivamente, eu estiquei o braço e toquei seus cabelos.

       Nosso filho entrou no quarto neste momento e disse "Pai, está na hora de você carregar a mamãe". Para ele, ver seu pai carregando sua mão todas as manhãs tornou-se parte da rotina da casa. Minha esposa abraçou nosso filho e o segurou em seus braços por alguns longos segundos. Eu tive que sair de perto, temendo mudar de idéia agora que estava tão perto do meu objetivo. Em seguida, eu a carreguei em meus braços, do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa. Sua mão repousava em meu pescoço. Eu a segurei firme contra o meu corpo. Lembrei-me do dia do nosso casamento.

      Mas o seu corpo tão magro me deixou triste. No último dia, quando eu a segurei em meus braços, por algum motivo não conseguia mover minhas pernas. Nosso filho já tinha ido para a escola e eu me vi pronunciando estas palavras: "Eu não percebi o quanto perdemos a nossa intimidade com o tempo".

      Eu não consegui dirigir para o trabalho.... fui até o meu novo futuro endereço, saí do carro apressadamente, com medo de mudar de idéia...Subi as escadas e bati na porta do quarto. A Jane abriu a porta e eu disse a ela "Desculpe, Jane. Eu não quero mais me divorciar".

      Ela olhou para mim sem acreditar e tocou na minha testa "Você está com febre?" Eu tirei sua mão da minha testa e repeti "Desculpe, Jane. Eu não vou me divorciar. Meu casamento ficou chato porque nós não soubemos valorizar os pequenos detalhes da nossa vida e não por falta de amor. Agora eu percebi que desde o dia em que carreguei minha esposa no dia do nosso casamento para nossa casa, eu devo segurá-la até que a morte nos separe.

      A Jane então percebeu que era sério. Me deu um tapa no rosto, bateu a porta na minha cara e pude ouvi-la chorando compulsivamente. Eu voltei para o carro e fui trabalhar.

     Na loja de flores, no caminho de volta para casa, eu comprei um buquê de rosas para minha esposa. A atendente me perguntou o que eu gostaria de escrever no cartão. Eu sorri e escrevi:  "Eu te carregarei em meus braços todas as manhãs até que a morte nos separe".
     Naquela noite, quando cheguei em casa, com um buquê de flores na mão e um grande sorriso no rosto, fui direto para o nosso quarto onde encontrei minha esposa deitada na cama - morta. Minha esposa estava com câncer e vinha se tratando a vários meses, mas eu estava muito ocupado com a Jane para perceber que havia algo errado com ela. Ela sabia que morreria em breve e quis poupar nosso filho dos efeitos de um divórcio - e prolongou a nossa vida juntos proporcionando ao nosso filho a imagem de nós dois juntos toda manhã. Pelo menos aos olhos do meu filho, eu sou um marido carinhoso."
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      Os pequenos detalhes de nossa vida são o que realmente contam num relacionamento. Não é a mansão, nem o carro, nem as propriedades, nem o dinheiro no banco. Estes bens criam um ambiente propício a felicidade, mas não proporcionam mais do que conforto. Portanto, encontre tempo para ser amigo(a) de sua esposa(oso), faça pequenas coisas um para o outro para mantê-los próximos e íntimos. Muitos fracassados na vida são pessoas que não perceberam que estavam tão perto do sucesso e preferiram desistir.Tenham um casamento real e feliz!
      UM CASAMENTO CENTRADO EM CRISTO É UM CASAMENTO QUE DURA UMA VIDA TODA.

A PROFUNDIDADE DE UM OLHAR

"A profundidade de um olhar...
silencia a voz
apaga o gesto
pára o tempo...                                               

A profundidade de um olhar...
solta a verdade
mostra o sentimento
solta a emoção...

A profundidade de um olhar...
magia que vem de dentro
grito da alma
no silêncio do olhar."

"As mais lindas palavras de amor são ditas no silêncio de um olhar." (Leonardo da Vinci)