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sábado, 25 de outubro de 2008

O CORISTA E SEU STATUS

     Um conjunto coral de igreja possui metas e objetivos como por exemplo, o louvor e a adoração à Senhor, a pregação da Palavra cantada e a propagação da arte e educação musical para maior glória de Deus. O que acontece com frequência, é que os coralistas se esquecem do maior objetivo do Coral na Igreja, que é o de ofertar à Deus e se apegam a pontos meramente materiais. O canto coral pode oferecer prazer e até status a quem o executa, mas é preciso equilíbrio e cuidado quanto à estes sentimentos, direcionando os mesmos à sua experiência de crescimento espiritual, emocional e intelectual.

       Classificamos três níveis:
O STATUS SOCIAL: Fazer parte de um grupo que se apresenta bem e tem um lugar de destaque na Igreja é para muitos motivo de orgulho máximo. Sabem que têm um lugar reservado na melhor bancada da congregação, participação garantida em todas as viagens do coro e consideram-se “escolhidos” para cantar. Pessoas que só observam sua participação no coral por esse ângulo, para marcar presença, rever seu nicho social, falar com os amigos e simplesmente cantar, sem se preocupar com sua situação espiritual ou sua função no culto, demonstram ter em mente a Igreja como um clube e o coral apenas uma agremiação recreativa, cultural ou social.
O STATUS ARTÍSTICO: “Nosso coral só canta obras dos grandes mestres", "É o melhor coro que tem por aqui!"... Estas frases podem constar do vocabulário de algum corista menos humilde e revelam a preocupação apenas com o lado artístico do canto coral. Pessoas assim não deveriam cantar em coros de igrejas e sim em casas de espetáculos, onde seus dotes artísticos são revelados para o deleite de uma platéia seleta e onde os aplausos ajudam a fortalecer o ego. É certo que o lado artístico é muitíssimo importante, afinal, trabalhamos com música, mas não é o mais importante!
      Por outro lado, desprezar as indicações artístico-musicais no coro é fazer esse trabalho para Deus da forma mais relaxada possível, sem a preocupação de apresentar o melhor para o Senhor. Coros que não dão a necessária atenção e valor ao bom cantar são expostos à crítica e nunca conseguem transmitir plenamente a mensagem de seus hinos, além do que, seus componentes não se sentem motivados ou alegres com seu próprio desempenho.
      Talvez essa preocupação excessiva tenha levado alguns coralistas a se tornarem exclusivamente artistas na Casa de Deus. Nada mais que isto.
O STATUS DE ADORADOR: Reconhecer sua responsabilidade e posição de ‘separado para cantar’ e executar seu dom musical da melhor forma possível, dedicando e entregando todo o resultado a Deus, seja talvez a performance mais apresentável do corista adorador. Ele deve saber que é instrumento e portanto deve estar conservado e afinado, pronto para que Deus o utilize.
      O corista adorador é humilde e obediente, fiel a Deus e à Igreja e trabalha com o sentimento de conjunto (Nós) e não é exclusivista (o "Eu”) E procura sempre o bem comum (Todos). Para este, o templo não é apenas um lugar de ajuntamento social e sim, um lugar de comunhão, de oferta viva, santa e agradável a Deus, e o estrado do coral no dias da apresentações não é apenas um palco, mas, o lugar que Deus tem lhe confiado para anunciar, exortar, consolar e adorar, pois a música que ele canta fala ao mundo, à Igreja e ao próprio Deus!
 
"Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem."
João 4.23
Sílvio Araújo

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

O PROFESSOR ESTÁ SEMPRE ERRADO!

      Esse texto já é por mim, há muito tempo conhecido.  Desconheço a autoria, mas se você souber me informe, para que eu poste aqui o crédito devido.  Achei importante compartilhar com vocês, pois quando releio, me motiva a continuar nesta árdua, porém prazeirosa profissão. É super atual!!!

Quando…
É jovem, não tem experiência.

É velho, está superado.
Não tem automóvel, é um coitado.
Tem automóvel, chora de ‘barriga cheia’.
Fala em voz alta, vive gritando.
Fala em tom normal, ninguém escuta.
Não falta às aulas, é um “Caxias”.
Precisa faltar, é ‘turista’.
Conversa com os outros professores, está “malhando” os alunos.
Não conversa, é um desligado.
Dá muita matéria, não tem dó dos alunos.
Dá pouca matéria, não prepara os alunos.
Brinca com a turma, é metido a engraçado.
Não brinca com a turma, é um chato.
Chama à atenção, é um grosso.
Não chama à atenção, não sabe se impor.
A prova é longa, não dá tempo.
A prova é curta, tira as chances do aluno.
Escreve muito, não explica.
Explica muito, o caderno não tem nada.
Fala corretamente, ninguém entende.
Fala a ‘língua’ do aluno, não tem vocabulário.
Exige, é rude.
Elogia, é debochado.
O aluno é reprovado, é perseguição.
O aluno é aprovado, ‘deu mole’.
É... o professor está sempre errado mas, se você conseguiu ler até aqui, agradeça a ele!

J’ACUSE !!! (Eu acuso !!) - Tributo a um Professor assassinado


     Veja este caso que, certamente, muitos conhecem: 18h30min horas do dia sete de dezembro de 2010. Local: corredor da Universidade Metodista Izabela Hendrix, em Minas Gerais. O professor Kássio Vinicius Castro Gomes, 29 anos de idade, caminha pelo corredor do Instituto Metodista, onde lecionava no curso de Educação Física. Mochila nas costas e um pacote de provas na mão esquerda. Seu lanche não mão direita.
É abordado por um aluno. Ingenuamente, o professor responde e aponta para o fundo do corredor. Nesse momento, o aluno tira uma faca da mochila e dá um golpe mortal e traiçoeiro no professor, e sai em disparada.
     Preso em flagrante, o aluno logo tem um advogado à sua disposição, com a alegação de que o agressor sofre de transtornos mentais. Réu confesso, ele continua preso, aguardando o laudo da perícia médica que dirá se ele é ou não inimputável.
    O texto que segue é de autoria de Igor Pantuzza Wildmann, advogado, doutor em Direito e professor universitário. Um texto lúcido, muito lúcido, bárbaro em suas afirmações, e, com clareza, dá a medida exata do que ocorre no setor educacional de nosso país:
    “Foi uma tragédia fartamente anunciada. Em milhares de casos, desrespeito. Em outros tantos, escárnio. Em Belo Horizonte, um estudante processa a escola e o professor que lhe deu notas baixas, alegando que teve danos morais ao ter que virar noites estudando para a prova subseqüente. (Notem bem: o alegado “dano moral” do estudante foi ter que…estudar!).
    A coisa não fica apenas por aí. Pelo Brasil afora, ameaças constantes. Ainda neste ano, uma professora foi brutalmente espancada por um aluno. O ápice dessa escalada macabra não poderia ser outro. 
     O professor Kássio Vinicius Castro Gomes pagou com a vida, com seu futuro, com o futuro de sua esposa e filhas, com as lágrimas eternas de sua mãe, pela irresponsabilidade que há muito vem tomando conta dos ambientes escolares.
     Há uma lógica perversa por trás dessa asquerosa escalada. A promoção do desrespeito aos valores, ao bom senso, às regras de bem viver e à autoridade foi elevada a método de ensino e imperativo da conivência supostamente democrática.
      No início, foi o maio de 68, em Paris: gritava-se nas ruas que “era proibido proibir”. Depois, a geração do “não bate, que traumatiza”. A coisa continuou: “Não reprove, que atrapalha”. Não dê provas difíceis, pois “temos que respeitar o perfil dos nossos alunos”. Aliás, “prova não prova nada”. Deixe o aluno “construir seu conhecimento.” Não vamos avaliar o aluno. Pensando bem, “é o aluno que vai avaliar o professor”. Afinal de contas, ele está pagando...
    E como a estupidez humana não tem limite, a avacalhação geral epidêmica, travestida de “novo paradigma” (Irc!), prosseguiu a todo vapor, em vários setores: “o bandido é vítima da sociedade”, “temos que mudar ‘tudo isso que está aí’; “mais importante que ter conhecimento é ser ‘crítico’.”
     Claro que a intelectualidade rasa de pedagogos de panfleto e burocratas carreiristas ganhou um imenso impulso com a mercantilização desabrida do ensino: agora, o discurso anti-disciplina é anabolizado pela lógica doentia e desonesta da paparicação ao aluno – cliente...
      Estamos criando gerações em que uma parcela considerável de nossos cidadãos é composta de adultos mimados, despreparados para os problemas, decepções e desafios da vida, incapazes de lidar com conflitos e, pior,  dotados de uma delirante certeza de que “o mundo lhes deve algo. 
     Um desses jovens, revoltado com as notas baixas, cravou uma faca com dezoito centímetros de lâmina, bem no coração de um professor. Tirou-lhe tudo o que tinha e tudo o que poderia vir a ter, sentir, amar.
     Ao assassino, corretamente , deverão ser concedidos todos os direitos que a lei prevê: o direito ao tratamento humano, o direito à ampla defesa, o direito de não ser condenado em pena maior do que a prevista em lei. Tudo isso, e muito mais, fará parte do devido processo legal, que se iniciará com a denúncia, a ser apresentada pelo Ministério Público. A acusação penal a o autor do homicídio covarde virá do promotor de justiça. Mas, com a licença devida ao célebre texto de Emile Zola, EU ACUSO tantos outros que estão por trás do cabo da faca:
Eu acuso a pedagogia ideologizada, que pretende relativizar tudo e todos, equiparando certo ao errado e vice-versa; 
 Eu acuso os pseudo-intelectuais de panfleto, que romantizam a “revolta dos oprimidos” e justificam a violência por parte daqueles que se sentem vítimas;
Eu acuso os burocratas da educação e suas cartilhas do politicamente correto, que impedem  a escola de constar faltas graves no histórico escolar, mesmo de alunos criminosos, deixando-os livres para tumultuar e cometer crimes em outras escolas;
Eu acuso a hipocrisia de exigir dos professores com mestrado e doutorado, muitos dos quais, no dia-a-dia serão pressionados a dar provas bem tranqüilas, provas de mentirinha, para “adequar a avaliação ao perfil do aluno;
Eu acuso os últimos tantos ministros da Educação que, em nome de estatísticas hipócritas e interesses privados, permitiram a proliferação de cursos superiores completamente sem condições, freqüentados por alunos igualmente sem condições de ali estar;
Eu acuso a mercantilização do ensino, a venda de diplomas e títulos sem o mínimo de interesse e responsabilidade com o conteúdo e formação de alunos, bem como de suas futuras missões na sociedade;
Eu acuso a lógica doentia e hipócrita do aluno-cliente, cada vez menos exigido e cada vez mais paparicado e enganado, o qual, finge que não sabe que, para a escola que lhe paparica, seu boleto vale muito mais do que seu sucesso e felicidade amanhã;
Eu acuso a hipocrisia das escolas que jamais reprovam seus alunos, os quais formam analfabetos funcionais só para maquiar estatísticas do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e dizer ao mundo que o número de alunos com segundo grau completo cresceu “tantos por cento;
Eu acuso a hipocrisia das escolas que jamais reprovam seus alunos, as quais formam  analfabetos funcionais só para maquiar estatísticas do IDH e dizer ao mundo que o número de alunos com segundo grau completo cresceu “tantos por cento”;
Eu acuso os que aplaudem tais escolas e ainda trabalham pela massificação do ensino superior, sem entender que o aluno que ali chega deve ter o mínimo de preparo civilizacional, intelectual e moral, pois estamos chegando ao tempo no qual o aluno “terá direito” de se tornar médico ou advogado sem sequer saber escrever, tudo para o desespero de seus futuros clientes-cobaia;
Eu acuso os que agora falam em promover um “novo paradigma”, uma “ nova cultura de paz”, pois o que se deve promover é a boa e VELHA cultura da “vergonha na cara”, do respeito às normas, à autoridade e do respeito ao ambiente universitário como um ambiente de busca do conhecimento;
Eu acuso os “cabeça – boa” que acham e ensinam que disciplina é “careta”, que respeito às normas é coisa de velho decrépito;
Eu acuso os métodos de avaliação de professores, que se tornaram templos de vendilhões, nos quais votos são comprados e vendidos, em troca de piadinhas, sorrisos e notas fáceis.  
Eu acuso os alunos que protestam contra a impunidade dos políticos, mas gabam-se de colar nas provas, assim como Acuso os professores que, vendo tais alunos colarem, não têm coragem de aplicar a devida punição”.
Eu acuso veementemente os diretores e coordenadores que impedem os professores de punir os alunos que colam provas, ou pretendem que os professores sejam promoters de seus cursos. 
Eu acuso diretores e coordenadores que toleram condutas desrespeitosas de alunos contra professores e funcionários, pois sua omissão quantos pequenos incidentes é diretamente responsável pela ocorrência de incidentes maiores. Emile Zola
     Uma multidão de filhos tiranos que se tornam alunos, serão despejados na vida como adultos eternamente infantilizados e totalmente despreparados, tanto tecnicamente para o exercício da profissão, quanto pessoalmente para os conflitos, desafios e decepções do dia-a-dia. 
    Ensimesmados em seus delírios de perseguição ou de grandeza, estes jovens mostram cada vez menos preparo na delicada e essencial arte que é lidar com aquele ser complexo e imprevisível que podemos chamar de “o outro”.
    A infantilização eterna cria a seguinte e horrenda lógica, hoje na cabeça de muitas crianças em corpo de adulto: “Se eu tiro nota baixa, a culpa é do professor. Se não tenho dinheiro, a culpa é do patrão. Se me drogo, a culpa é dos meus pais. Se furto, roubo, mato, a culpa é do sistema. Eu, sou apenas uma vítima. Uma eterna vítima. O opressor é você, que trabalha, paga suas contas em dia e vive sua vida. Minhas coisas não saíram como eu queria. Estou com muita raiva. Quando eu era criança, eu batia os pés no chão. Mas agora, fisicamente, eu cresci. Portanto, você pode ser o próximo.
     Qualquer um de nós pode ser o próximo, por qualquer motivo. Em qualquer lugar, dentro ou fora das escolas. A facada ignóbil no professor Kássio dói no peito de todos nós. Que a sua morte não seja em vão. É hora de repensarmos a educação brasileira e abrirmos mão dos modismos e invencionices. A melhor “nova cultura de paz” que podemos adotar nas escolas e universidades é fazermos as pazes com os bons e velhos conceitos de seriedade, responsabilidade, disciplina e estudo de verdade.
Igor Pantuzza Wildmann
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     No Brasil, 24% dos professores já sofreram algum tipo de agressão (moral ou física), ou ameaça, ou presenciaram agressões físicas por parte dos alunos. Pelo menos em 15% dos casos os pais ficaram ao lado dos filhos. Grande parte dos professores prefere  o silêncio (ah, o silêncio dos bons). Não há quem grite o “basta”, como se o certo fosse o “deixar como está para ver como fica”. Por isso mesmo, está cada vez mais desvalorizado o ambiente escolar, onde a autoridade do mestre vem numa continua baixa. Desamparado e desautorizado em sua autoridade. Como se não bastasse o vergonhoso salário de toda a classe.
José Domingos

terça-feira, 14 de outubro de 2008

SERÁ QUE É LOUVOR?

     Será que toda a música que cantamos (e ouvimos) na Igreja é louvor?
    Era o dia dos pais de 2008, e à caminho da Escola Dominical de minha igreja, eu acompanhava o culto matinal de certa igreja histórica através de uma das muitas emissoras FM aqui em Recife que transmitem programação evangélica.
   Logo após o sermão o dirigente anunciou: "Agora vamos ouvir um louvor com a banda". O que ouvimos a seguir foi nada mais nada menos que "Meu querido, meu velho, meu amigo" de Roberto Carlos.
    Pois bem, o "louvor" que pensei ser a Deus, era justamente uma música secular dedicada ao  pai daquele conhecido compositor e que, descabidamente, invadiu o santuário no que deveria ser um sagrado e solene culto divino.
   Mas a confusão criada com a nomeação de qualquer música por louvor não é exclusiva daquele líder. Basta ligar a tv em programação evangélica para ver que a parte musical do culto foi denominda "louvor", independente do que se ouça (o termo "hino" já foi substituído por "canção" faz tempo).
   Como é verdade que a música tem vários papéis num culto de adoração, inclusive o de louvor, realmente nem toda a música que ouviremos ou cantaremos num culto será louvor. Isso mesmo!
  O termo louvor, segundo Aurélio, significa entre outras coisas, "elogio, exaltação, glorificação, aplauso", e serviu de palavra-chave para traduzir pelo menos sete palavras hebraicas para este ato. Não temos a intenção de esmiuçar isto agora.
    Então quando cantamos uma música que exalta e honra ao Senhor, a Jesus Cristo ou ao Espírito Santo, glorifica seus feitos e proclama seus atributos, estamos louvando a Ele musicalmente.
   A Bíblia convoca toda a criação a louvar ao Senhor: veja os Salmos 117:1, Salmo 148:2, Salmo 150:6, Apocalipse 19:5. Peceba que Deus deve ser louvado não somente no culto, mas em todo o tempo (Salmo 34:1) e não apenas musicalmente mais por nossas atitudes (Mt 5:16, I Pe 2.12).
   Em nossos cultos ao Senhor, também o louvamos com palavras, expressões e brados de júbilo, não musicais, como sugerem os Salmos 66.1 e 98.4;
   Louvamos a Deus e fazemos com que Ele seja louvado com nossas ofertas, dízimos e contribuições, reconhecendo a soberania e domínio Dele sobre tudo o que temos (Ageu 2.8, II Coríntios 9.13). Enfim, Deus pode ser louvado de diversas formas, inclusive (e mais abrangentemente) pela música que cantamos, que é o tema deste post.
    Mas a música também é usada no culto como instrumento de ensino e fixação das verdades bíblicas. O Apóstolo São Paulo escreveu aos Colossenses (Col 3:16) que os mesmos, cheios da Palavra de Cristo, deveriam ensinar e admoestar uns aos outros com salmos, hinos e cânticos espirituais. Martinho Lutero usou a música como eficaz ferramenta para fixar a sã doutrina. Nada mais salutar que um coral ou grupo que cante a Palavra e há um sem fim de músicas baseadas em passagens bíblicas.
   Não é difícil encontrar um repertório que seja literalmente igual ao texto bíblico. Assim como outros regentes, tenho buscado fazer isto nos corais que rejo e então podemos cantar Ipsi litteris os Salmos 148, 126, 100, 33, 23, Romanos 8:33, Mateus 11:28, Mateus 5, João 14.1, Marcos 16.15 e muitas, muitas outras passagens musicalizadas e arranjadas para coros, quartetos e grupos por diversos maestros e constantes de inúmeras publicações. Essa mensagem cantada é capaz e edificar, consolar, exortar e instruir, pela eficácia da Palavra que estamos transmitindo.
   A música também deve ser usada na Igreja para proclamar o Evangelho. Aliás, como tarefa maior da Igreja, nada mais objetivo do que evangelizar também através da música. Quantos de nossos membros não foram alcançados por uma mensagem musical? Nem preciso falar muito nisso. Aqui no blog você pode ter um pequeno exemplo disto. Leia aqui alguns testemunhos. Por falar em testemunho, quantos de nosso hinos da Harpa Cristã não são testemunhos? Lembra do nº 15? e do nº 171?
   Além de louvar a Deus, os diveros grupos de uma igreja podem ajudar o pastor, através da música, na tarefa de Missões, com progamações voltadas para este tema. Fizemos isto muitas vezes com o Coro Jovem Life, da Congregação da Assembleia de Deus em Córrego do Botijão (pastor presidente Pr Ailton José Alves), com as Cantatas Missionárias, eventos onde cantávamos músicas em diversos idiomas e apresentávamos um panorama missionário mundial além de incentivarmos os irmãos a interceder e contribuir por Missões, tudo obviamente supervisionado e avalisado por nossos líderes e pela Secretaria de Missões de nossa Igreja, cujos titulares participavam ativamente desses eventos e quando possível, enviavam missionários que estavam passando por aqui na época.
   Há também ocasiões especiais, festivas, onde a igreja se reúne para agradecer a Deus pela Pátria, pelas mães, pais, dia ou aniversário do Pastor etc e nessas ocasiões algumas músicas temáticas são cantadas. Não podemos dizer que isso é louvor, embora Deus possa louvado pela execução delas.
    Voltando ao assunto, louvor mesmo é algo que está se tornando raro no meio gospel. No meio "artístico" e na maioria das denominações evangélicas, especialmente no seio neo-pentecostal, o que temos ouvido é exltação ao homem, música de auto-ajuda recheada de humanismo, esperiências patéticas, mentirosas e nada edificante e um grande perigo: a substituição da teologia sadia por experiências de vida não tão ortoxas assim. Várias heresias são perpetuadas através da música e chegam a atravessar fronteiras denominacionais e doutrinárias. Pior é que criaram até ministério pra isso! Está ficando escasso o que se produz ou se executa em louvor ao Deus Trino, Todo-Poderoso, mas oramos para que mais músicas sejam entoadas sobre o Senhor e sobre seus atos, sua fidelidade, grandeza, domínio e sua majestade.
   Bem,  isto não é um estudo, mas um texto para refletirmos acerca do que estamos ouvindo e cantando. Louvor não é qualquer coisa e louvar não é algo feito de todo o jeito. 
Sílvio Araújo

sábado, 11 de outubro de 2008

GUERREIROS DA LUZ I e II

"Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contras as astutas ciladas do diabo." Ef. 6:11

  Quem se emocionou com Filho do Fogo, não pode perder esta continuação. Guerreiros da Luz despertará em você a essência do soldado de Cristo, que combate o bom combate da fé! É um livro que relata os passos para este treinamento, onde princípios espirituais são abordados de forma agradável, trazendo mais crescimento e renovação de nossa fé no Senhor dos Exércitos. Deus está recrutando muitos. Da mesma forma como Ele nos recrutou, outros tantos estão sendo chamados. Haverá um remanescente. Um grupo de soldados valentes, capazes de enfrentar a Guerra dos últimos dias. Guerra contra Principados e Potestades, contra os verdadeiros adoradores do diabo. Os Filhos do Fogo.
   Será uma guerra sangrenta, sem tréguas, sem clemência. Para isso o Senhor está levantando o Seu Exército! Um Exército de homens e mulheres que conhecem verdadeiramente o Poderoso El-Shaddai, o Grande Eu Sou, o Deus acima de todos os deuses. São aqueles que estão dispostos a pagar o preço que lhes for proposto. Serão chamados Guerreiros da Luz!

   Daniel e Isabela Mastral