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segunda-feira, 27 de abril de 2009

Em alto mar!


“Os que descem ao mar em navios, os que fazem comércio nas grandes águas, esses vêem as obras do Senhor, e as suas maravilhas no abismo” (Salmos 107.23-24)

“É certo que os barcos estão mais seguros no porto, mas eles não foram feitos para isso”.
Como é tranqüilo estar no porto, olhar distante o oceano, admirar, em segurança, suas lindas e grandes ondas!
Levantar âncora e soltar as amarras é cortar as raízes, soltar-se do chão, deixar o passado e, no presente, partir em busca do futuro.
Deixar o porto é transformar sonhos em possibilidades. É tornar real o imaginário. É lutar pelo desejo, pelo ideal.
Descer ao mar exige coragem, vontade, espírito de luta. Enfrentar as ondas, mesmo com medo, é partir em busca de ideais, sonhos e desejos.
Estar em alto mar é estar em risco; é colocar-se ao sabor dos altos e baixos da vida com garra.
Sonhos não se realizam sem luta. Sonhos pequenos não tem significado, e grandes sonhos exigem uma batalha sem tréguas.
Preciso levantar minhas âncoras, soltar as amarras do medo, da insegurança. Meus sonhos são grandes, mas de tanto admira-los à distância vão perdendo sua dimensão.
Não é possível alcançar a vitória sem que se parta em busca dela.
Quando o barco parece que vai submergir, engolido pelas grandes ondas, nossa voz também se levanta e em prece chega aos céus. Aí vem a bonança.
O mar sereno tem um significado diferente e mais profundo para aqueles que estiveram nele durante a tempestade.
Quem não conhece o movimento de grandes ondas dificilmente poderá saber o valor da bonança.
Não faria sentido deixar o porto, esperando apenas uma brisa fresca durante o dia, lua cheia durante a noite e céu estrelado.
Há dias em que o vento não sopra, e quando isso acontece o dia é quente. Há dias em que densas nuvens cobrem a lua e as estrelas, e então é preciso uma boa bússola – Deus.


Olga Rocha dos Santos

quinta-feira, 23 de abril de 2009

O Pote rachado


Havia na Índia um carregador de água que transportava - em ambas as pontas de uma vara que levava atravessada no pescoço - dois potes grandes de barro.
Um dos potes tinha uma racha e o outro era perfeito.
O pote perfeito chegava sempre cheio ao final do longo caminho que ia do poço até à casa do patrão.
Mas o pote rachado chegava apenas com metade da água.
E assim, durante dois anos, o carregador entregou diariamente um pote e meio de água em casa do seu senhor.
O pote perfeito, é claro, estava orgulhoso do seu trabalho.
O pote rachado, porém, estava envergonhado da sua imperfeição. Sentia-se miserável por apenas ser capaz de realizar metade da tarefa a que estava destinado.
Depois de perceber que, ao longo de dois anos, não tinha passado de uma amarga desilusão, o pote disse um dia ao homem, à beira do poço:
- Estou envergonhado e quero pedir-te desculpa. Durante estes dois anos só entreguei metade da minha carga, porque a minha racha faz com que a água se vá derramando ao longo do caminho. Por causa do meu defeito, tu fazes o teu trabalho e não ganhas todo o salário que os teus esforços mereciam.
O homem ficou triste com a tristeza do velho pote, e disse-lhe com compaixão:
- Quando voltarmos para casa do meu senhor, quero que repares nas flores que se encontram à beira do caminho.
De facto, à medida que iam subindo a montanha, o pote rachado reparou em que havia muitas flores selvagens à beira do caminho e ficou mais animado.
Mas no final do percurso, tendo-se vazado mais uma vez metade da água, o pote sentiu-se mal de novo e voltou a pedir desculpa ao homem pela sua falha.
Então, o homem disse ao pote:
- Reparaste em que, ao longo do caminho, só havia flores de teu lado? Reparaste também em que, quando vínhamos do poço, todos os dias, tu ias regando essas flores? Ao longo de dois anos, eu pude colher flores para ornamentar a mesa do meu senhor. Se tu não fosses assim como és, ele não poderia ter essa beleza para dar graça à sua casa.

(Autor desconhecido)

Vida = Viagem de Trem!


“Um amigo falou-me de um livro que comparava a vida a uma viagem de trem. Uma comparação extremamente interessante, quando bem interpretada.

Isso mesmo, a vida não passa de uma viagem de trem, cheia de embarques e desembarques. Alguns acidentes, surpresas agradáveis em alguns embarques e grandes tristezas em outros.

Quando nascemos, entramos nesse trem e nos deparamos com algumas pessoas que, julgamos, estarão sempre nessa viagem conosco: nossos pais.

Infelizmente, isso não é verdade, pois, em alguma estação eles descerão e nos deixarão órfãos de seu carinho, amizade e companhia insubstituível, mas isso não impede que, durante a viagem, pessoas interessantes e que virão a ser super especiais para nós, embarquem. Chegam nossos irmãos, amigos e amores maravilhosos.

Muitas pessoas tomam esse trem, apenas a passeio, outros encontrarão essa viagem somente tristezas, ainda outros circularão pelo trem, prontos a ajudar a quem precisa.

Muitos descem e deixam saudades eternas, outros tantos passam por ele de uma forma que, quando desocupam seu acento, ninguém nem sequer percebe.

Curioso é constatar que alguns passageiros, que nos são tão caros, acomodam-se em vagões diferentes dos nossos; portanto, somos obrigados a fazer esse trajeto separados deles, o que não impede, é claro, que durante a viagem, atravessemos, com grande dificuldade nosso vagão e cheguemos até eles só que, infelizmente, jamais poderemos sentar ao seu lado, pois já terá alguém ocupando aquele lugar. Não importa, é assim a viagem, cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperas, despedidas. Porém, jamais, retornos.

Façamos essa viagem, então, da melhor maneira possível, tentando nos relacionar bem com todos os passageiros, procurando, em cada um deles, o que tiverem de melhor, lembrando, sempre, que, em algum momento do trajeto, eles poderão fraquejar e, provavelmente, precisaremos entender isso, porque nós também fraquejaremos muitas vezes e, com certeza, haverá alguém que nos entenderá.

O grande mistério, afinal, é que jamais saberemos em qual parada desceremos, muito menos nossos companheiros, nem mesmo aquele que está sentado ao nosso lado.

Eu fico pensando, se, quando descer desse trem, sentirei saudades. Acredito que sim, me separar de alguns amigos que fiz nele será no mínimo dolorido, deixar meus filhos continuarem a viagem sozinhos, com certeza, será muito triste, mas me agarro na esperança que, em algum momento, estarei na estação principal e terei a grande emoção de vê-los chegar com uma bagagem que não tinham quando embarcaram e o que vai me deixar feliz, será pensar que eu colaborei para que ela tenha crescido e se tornado valiosa.

Façamos com que a nossa estada nesse trem seja tranqüila, que tenha valido à pena e que, quando chegar à hora de desembarcarmos, o nosso lugar vazio traga saudades e boas recordações para aqueles que prosseguirem.”

*Trem da vida - Silvana Duboc*

domingo, 5 de abril de 2009

SER FELIZ...

... Não é apenas valorizar o sorriso, mas refletir sobre a tristeza.

... Não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições nos fracassos.

... Não é apenas ter júbilo nos aplausos,mas encontrar alegria no anonimato.

... Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios,incompreensões e momentos de crise.

... Ser feliz não é uma habilidade do destino,mas uma conquista de quem sabe viajar pra dentro de seu próprio ser!

quinta-feira, 2 de abril de 2009

"O que é belo não depende do que se vê. Nós somos os pintores que escolhemos as cores, pra iluminar nosso sorriso e colorir nossos amores.”
(I.Volpi)