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quinta-feira, 17 de maio de 2012

O verdadeiro amor




     Um famoso professor se encontrou com um grupo de jovens que falava contra o casamento. Argumentavam que o que mantém um casal é o romantismo e que é preferível acabar com a relação quando este se apaga, em vez de se submeter a triste monotonia do matrimônio.
     O mestre disse que respeitava sua opinião, mas lhes contou a seguinte história:
“Meus pais viveram 55 anos casados. Numa manhã, minha mãe descia as escadas para preparar o café e sofreu um infarto. Meu pai correu até ela, levantou-a como pôde e, quase se arrastando, a levou até a caminhonete.
Dirigiu a toda velocidade até o hospital, mas quando chegou, infelizmente ela já estava morta. Durante o velório, meu pai não falou. Ficava o tempo todo olhando para o nada. Quase não chorou!
     Eu e meus irmãos tentamos, em vão, quebrar a nostalgia recordando momentos engraçados. Na hora do sepultamento, papai, já mais calmo, passou a mão sobre o caixão e falou com sentida emoção:
- Meus filhos, foram 55 bons anos… Ninguém pode falar do amor verdadeiro, se não tem idéia do que é compartilhar a vida com alguém por tanto tempo.
     Ele fez uma pausa, enxugou as lágrimas e continuou:
- Ela e eu estivemos juntos em muitas crises. Mudei de emprego, renovamos toda a mobília quando vendemos a casa e mudamos de cidade. Compartilhamos a alegria de ver nossos filhos concluírem a faculdade, choramos um ao lado do outro quando entes queridos partiam. Oramos juntos na sala de espera de alguns hospitais, nos apoiamos na hora da dor, e perdoamos nossos erros… Filhos, agora ela se foi e estou contente. E vocês sabem por quê? Porque ela se foi antes de mim, e não teve que viver a agonia e a dor de me enterrar, de ficar só depois da minha partida. Sou eu que vou passar por essa situação, e agradeço a Deus por isso. Eu a amo tanto, que não gostaria que sofresse assim.
     Quando meu pai terminou de falar, meus irmãos e eu estávamos com os rostos cobertos de lágrimas. Nós o abraçamos e ele nos consolava, dizendo: “Está tudo bem, meus filhos, podemos ir para casa.”
     E por fim, o professor concluiu: “Naquele dia, entendi o que é o verdadeiro amor. Está muito além do romantismo, e não tem muito a ver com o erotismo, mas se vincula ao trabalho e ao cuidado a que se professam duas pessoas realmente comprometidas.”
      Quando o mestre terminou de falar, os jovens universitários não puderam argumentar, pois esse tipo de amor era algo que não conheciam. O verdadeiro amor se revela nos pequenos gestos, no dia-a-dia e por todos os dias. O verdadeiro amor não é egoísta, não é presunçoso, nem alimenta o desejo de posse sobre a pessoa amada.
     “Quem caminha sozinho, pode até chegar mais rápido. Mas aquele que vai acompanhado, com certeza, chegará mais longe, e terá a indescritível alegria de compartilhar alegria… alegria esta, que a solidão nega a todos que a possuem”

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Músicas para Casamento

   De vez em quando, algumas pessoas (noivos) me perguntam sobre músicas apropriadas para serem tocadas em cerimônias de casamento. É o momento onde o sonho de uma vida se torna realidade: o tão esperado dia do casamento. Uma data especial e única como esta deve ser celebrada com bastante alegria.
   Existem inúmeras músicas que são executadas em casamentos. Estes, variam dos mais pomposos e tradicionais aos mais modernos, luxuosos ou simples. Tudo começa com a identidade e a subjetividade do casal, passando também pelo orçamento disponível para a ocasião. 
   Os que preferem uma cerimônia informal, geralmente optam por músicas que são temas de filmes românticos, outros, que têm apreço pela elegância do tradicional, preferem músicas de concerto. Nesta coluna falarei desta última preferência.
   Seguem abaixo 15 dicas de repertório com músicas de concerto para aqueles que desejam se casar ou conhece alguém que está prestes e já começou a trabalhar nos preparativos.  No mundo ocidental, estas músicas são, provavelmente, algumas das mais tocadas nos casamentos tradicionais.  Fica também a dica para futuras pesquisas e audições destes exímios compositores que marcaram época e possuem vasto e interessante repertório. Se desejar ouvir, deixarei disponíveis os áudios no site: www.letrasonora.com.br
   Segue a lista: 
1.      Suíte n. 3 para orquestra (ária na corda G) – Johann Sebastian Bach.
2.      Sheep May Safely Graze – Johann Sebastiann Bach 

3.      Arioso – Johann Sebastian Bach 

4.      Moonlight Sonata – L.V. Beethoven 

5.      Für Elise – L.V. Beethoven 

6.      Jesus Alegria dos Homens – Johann Sebastian Bach 

7.      Air from Water Music – George Frederic Haendel 

8.      Canon em D - (Johann Pachelbel) 

9.      Lohengrin - (Richard Wagner) 

10.  The Prince of Denmark’s March (Trumpet Voluntary) -  (Jeremiah Clarke) 

11.  Trumpet Tune in D - (Purcell/Clarke) 

12.  Wedding March from A Midsummer’s Night Dream – (Felix Mendelssohn) 

13.  Rondeau – (Jean Joseph Mouret) 

14.  Hornpipe from Water Music – (George Frederic Haendel) 

15.  As quarto estações, primavera, Allegro – (AntonioVivaldi)



Ramon Chrystian de Almeida Lima

www.letrasonora.com.br

domingo, 6 de maio de 2012

Todo aniversário nos convida

     Hoje, completo 45 anos!! Agradeço ao meu Deus por escrever minha história até aqui!! Obrigada Senhor, por tudo!!
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   Todo aniversário nos convida.
Todo aniversário nos convida a lembrar.
    Então, olhamos para os anos vividos, dos primeiros aos mais recentes, e vamos nos lembrando de pessoas e situações, agradáveis e tristes, para guardar e esquecer. Nossa vida não é feita apenas de páginas bonitas. Até dos capítulos feios fazemos bem em lembrar.

Todo aniversário nos convidar a celebrar.
    Olhamos para as nossas próprias mãos e vemos que elas não foram capazes de construir esta história. Elas colaboraram com o Senhor da vida. A Ele devemos agradecer todos os dias. Sem ele, nada do que foi feito teria sido feito.

Todo aniversário nos convida a agradecer.
    Deus age sobretudo através de pessoas, pessoas imperfeitas como nós. Precisamos compor um álbum, real ou imaginário, destas pessoas, colocando em cada foto uma legenda que registre o que elas nos fizeram. Precisamos dar nomes aos emissários de Deus. Precisamos contar a história das suas intervenções em nossas vidas.

Todo aniversário nos convida a pedir perdão.
    Podemos olhar para nossos gestos, cheios de omissão ou intenção ruim, e justificar cada um deles, de modo que nos sintamos absolvidos de nossos pecados. Podemos transferir nossas responsabilidade para os outros ou para as circunstâncias ou mesmo para o espirito da época, mas o que fizemos de errado continua sendo errado, a menos que peçamos perdão. É a confissão que nos abre o corredor da liberdade. O resto é prisão.

Todo aniversário nos convida a pensar no que temos feito.
    O passado nos foi empurrando para o presente. Algumas coisas que fazemos hoje nós o fazemos porque as fizemos ontem. Se não pensarmos nas razões das coisas que fazemos hoje, vamos continuar empurrando o presente para o futuro. Somos chamados a edificar o presente, de olho no futuro. É mais cômodo balizar o presente pelo passado, mas quem dirige um automóvel olhando apenas para o retrovisor não chegará ao seu destino. É maravilhoso cantar hoje como cantávamos no passado, como se o passado jamais tivesse tido momentos desafinados, mas precisamos cantar para os vivos. Como disse Jesus, Deus é Deus dos vivos (Marcos 12.27). O fato de sempre termos feito algo não o credencia para que continuemos a fazê-lo. Se fazer diferente é melhor, temos que fazer diferente. Tendo em mente a meta, busquemos o método que permita a sua realização.

Todo aniversário nos convida a pensar no futuro.
    Não sabemos como será o mundo daqui a dez anos, mas ele será o que fizermos dele.
Israel Belo de Azevedo