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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Da necessidade de Ousadia


Ousar é preciso, sabemos.

Quando não ousamos?



1. Não ousamos quando temos uma expectativa pequena na vida.
Esta pequenez nos faz satisfeitos com a altura do degrau em que estamos ancorados, talvez há um bom tempo. Então, não nos interessamos por ousar.
Esperando pequenas coisas, alcançaremos pequenas coisas. Esperando grandes coisas, alcançaremos grandes coisas.



2. Não ousamos quando tememos a crítica que o nosso gesto pode fazer nascer.
Num grupo de dez pessoas, quando nos lançarmos a algo novo, a primeira nos aplaudirá, a segunda agradecerá pelo que fizemos, a terceira dirá que lhe servimos de exemplo, a quarta não se interessará pelo que estamos fazendo, a quinta esperará pelo que vai acontecer, a sexta torcerá para que nossa proposta dê errado e as outras quatro nos reprovarão, não importa o resultado de nossa iniciativa. Então, ficamos sem estímulo para ousar.
Somos, antes, chamados a lançar o pão sobre as águas (Eclesiastes 11.1), tarefa para um ousado que acredita que, depois de muitos dias, mesmo contra as evidências, vai reencontrá-lo.
Somos chamados, como Noé, a construir uma arca, quando não havia sequer sinal de chuva no firmamento.



3. Não ousamos quando temos medo de fracassar.
Por alguma razão, talvez além de nossa compreensão, elegemos o sucesso como meta, desde que alcançá-la não implique em riscos, como se isto fosse possível. 
Por alguma razão, que a nossa memória guarda, clara ou implicitamente, não confiamos em nós mesmos, como se não fossemos forjados à imagem-semelhança de Deus, Aquele que criou TUDO, começando da primeira coisa, uma após outra, a partir do NADA.



4. Não ousamos quando o deus em quem cremos é pequeno demais.
Muitos de nós cremos num deus menor, muito menor que o Deus verdadeiro revelado na Bíblia. Ignoramos o que Ele mesmo afirma:
“Assim como os céus são mais altos do que a terra,
também os meus caminhos são mais altos do que os seus caminhos,
e os meus pensamentos, mais altos do que os seus pensamentos. (Isaías 55.9)



Lembremo-nos que o próprio ato de crer é um ato de ousadia.
Não é a fé "a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos" (Hebreus 11.1)?
Não estivemos à beira do túmulo deixado vazio por Jesus, mas cremos que Ele ressuscitou.
Não sabemos como será o céu, senão por metáforas, mas estamos caminhando para lá.
Quem crê creu porque ousou.
Ousamos nesta área.
Ousemos nas outras.



ISRAEL BELO DE AZEVEDO

FONTE: www.prazerdapalavar.com.br

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

RA-TI-BUM, o que é isso?


                  Queridos leitores, minha conclusão acerca desse assunto é,  jamais amaldiçoarei aqueles a quem eu quero bem numa celebração de aniversário.  Então, faz tempo que não uso mais esta expressão em família.  Que Deus dê a cada um o discernimento necessário. Amém!!! Shalom!!


O Significado Verdadeiro da Palavra Rá-Tim-Bum




         Eu pesquisei a origem da palavra Rá tim bum, que é um termo brasileiro e não de origem Persa... caso contrário ela existiria em outros idiomas também. Nõ há nenhum fundamento (livros, instituições, etc...) sobre o texto. Segue abaixo um texto fundamentado na FAPESP, o maior órgão de pesquisa do nosso País. Abra este link abaixo, que é demorado, pois são 6,5 MB de texto... é gigante e lá está a nossa história, muito bonita... localize o termo “Rá-tim-bum”


       Conforme a pesquisa, não há nada que comprove esta teoria do RÁ-TIM-BUM significar maldição, lembrando que os textos que fazem referência a esse fato carecem de informações básicas tais como: livro extraído, data de publicação, não sendo assim, de fonte confiável.

             E se essa é uma palavra de encantamento dos magos Persas porque só existe no Brasil?

          Segundo o Dicionário Etimológico Nova Fronteira da Língua Portuguesa, a palavra RATIMBUM é uma onomatopéia, é a imitação de um som. Neste caso o som emitido por uma bandinha de circo ou uma fanfarra quando quer chamar a atenção sobre uma finalização de uma apresentação. A caixa faz TARARÁ!, os pratos fazem TIM!, e o bumbo faz BUM! - TARARÁ TIM BUM, para tornar a palavra mais curta e fácil de falar elipsaram o TARA... e ficou só o RÁ, RA-TIM-BUM, com três sílabas de bom efeito sonoro.

           Conforme pesquisa publicada na revista da FAPESP "é pique, é pique, é hora, é hora, é hora, rá-tim-bum", um bordão, incorporado no Brasil ao Parabéns a você, é uma colagem de bordões dos pândegos estudantes das Arcadas da década de 1930. 

           "É pique, é pique" era uma saudação ao estudante Ubirajara Martins, conhecido como "pic-pic" porque vivia com uma tesourinha aparando a barba e o bigode pontiagudo."

              "É hora, é hora" era um grito de guerra de botequim. Nos bares, os estudantes eram obrigados a aguardar meia hora por uma nova rodada de cerveja – era o tempo necessário para a bebida refrigerar em barras de gelo. Quando dava o tempo, eles gritavam: "É meia hora, é hora, é hora, é hora" .

            "Rá-tim-bum", por incrível que pareça, refere-se a um rajá indiano chamado Timbum, ou coisa parecida, que visitou a faculdade – e cativou os estudantes com a sonoridade de seu nome. O amontoado de bordões ecoava nas mesas do restaurante Ponto Chic, com um formato um pouco diferente do que se conhece hoje:"

"Pic-pic, pic-pic; meia hora, é hora, é hora, é hora; rá,já, tim, bum".

Como isso foi parar no Parabéns a você?
           "Os estudantes costumavam ser convidados a animar e prestigiar festas de aniversário. E desfiavam seus hinos", conta o atual diretor da faculdade, Eduardo Marchi, de 44 anos, que relembrou a curiosidade em seu discurso de posse, dois anos atrás."

            Fonte: http://www.revistapesquisa.fapesp.br/Suplemento_USP_70_anos.pdf, páginas 56 e 57

    Encontrei outra confirmação em um site de ensino religioso.http://www.ensinoreligioso.seed.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=217

         Deus abençoe a todos vcs. A origem dos bordões "é hora!, é hora!" e "é pique!, é pique!" é explicada na Revista Fapesp de número 102 de março de 2004, páginas 57 e 58.

           O bordão “é pique, é pique, é hora, é hora, é hora, rá-tim-bum", incorporado no Brasil ao Parabéns a você, é uma colagem de bordões dos pândegos estudantes das Arcadas da década de 1930. “É pique, é pique” era uma saudação ao estudante Ubirajara Martins, conhecido como pic-pic porque vivia com uma tesourinha aparando a barba e o bigode pontiagudo.



        Tenho recebido muitos e-mails falando acerca do RATIMBUM cantando logo após o parabéns pra você. Esses emails falam acerca de um significado do tipo "está amaldiçoado". Bem, sobre esse tema fiz algumas pesquisas:

          Alguns textos fazem referencia a um antigo ritual dos Druidas Celtas, onde a palavra era pronunciada ao contrário para a evocação dos espíritos da natureza. Porém os textos que fazem referência a esse fato carecem de informações básicas tais como: livro extraído, data de publicação etc. ou seja, não são fontes confiáveis. 

        Alguns dicionários brasileiros dizem que essa palavra é uma onomatopéia que imita o som de uma bandinha de percussão. Na abertura ou final de uma apresentação (isso antigamente) a banda tocava um ”TARÁRÁ – TIM – BUM”, convencionou-se usar essa expressão na hora do parabéns pra você, sugerindo que um novo ano se inicia enviado por email se fala acerca de um tal significado de “está amaldiçoado”, bem, com base no que vi e li digo que isso é mentira, não existe nada que comprove essa história. 



          Mais uma coisa, se essa é uma palavra de encantamento dos Druidas Celtas porque só existe no Brasil? Com o tempo a palavra “TARÁRÁ – TIM – BUM” foi adaptada (por ser muito grande) para o termo “RATIMBUM” que é de pronúncia mais fácil. 

No texto

1ª Versão
“EU AMALDIÇÔO VOCÊ!”
PARECE BRINCADEIRA… MAS, NÃO É!!!

      Por muito tempo cantamos inocentemente, o “Parabéns a você” para alguém que está aniversariando… porém, até aqui tudo bem!
       O que muitos não sabem é que depois do “Parabéns a você”, muitos falam o tal de RA-TIM-BUM; e isso significa: EU AMALDIÇÔO VOCÊ!!!
      Muitos não sabem, mas os demônios se divertem muito com isso; principalmente em festas cristãs e de crianças, onde é cantado o tal de RA-TIM-BUM!
      Muitos não sabem e se perguntam, porque acontecem tantas coisas misteriosas, como mortes e acidentes; horas depois de uma simples festa de aniversário… Pois “sem querer”, o aniversariante foi “AMALDIÇOADO”, pelos seus colegas, amigos e parentes!

       Deixo aqui este alerta, a todos os que lêem essa mensagem; porque a obra do diabo é essa: Festejar a ruína do homem!!!
     Até certo tempo existiu, um programa infantil numa determinada emissora de TV, chamado “CASTELO RATIMBUM”; que traduzindo significa:“CASTELO AMALDIÇOADO!”
    Como podemos cantar um simples “PARABÉNS A VOCÊ”, felicitando uma pessoa querida por nós, e logo em seguida AMALDIÇOA-LA; cantando esse tal de RA-TIM-BUM,  junto com o nome do aniversariante no final???
Vamos tomar muito cuidado com esse detalhe!!!
     Cantemos sim, o “PARABÉNS A VOCÊ… NESTA DATA QUERIDA… MUITAS FELICIDADES… MUITOS ANOS DE VIDA… HEEEE… VIVA O (Nome do Aniversariante)!”; porém, ELIMINE no final cantar: “É big…, É big…, É big…, É hora…, É hora…, É hora…, RA-TIM-BUM…
     Detalhe que depois de dizer RATIMBUM, logo se pronuncia o nome do aniversariante 3 vezes!!!
     Vamos nos atentar para isso!!!
  O “SÁBIO” pratica o que lhe foi ensinado, sem contestar; porém o “LOUCO” duvida, sempre contestando o por quê!!!
     Tomemos cuidado!!! Pois afinal muitas vezes cantamos sem saber o que verdadeiramente estamos cantando acabamos fazendo só por tradição.

2ª Versão
     Bem, segundo o Dicionário Etimológico Nova Fronteira da Língua Portuguesa, a palavra RATIMBUM é uma onomatopéia, é a imitação de um som. Neste caso o som emitido por uma bandinha de circo ou uma fanfarra quando quer chamar a atenção sobre uma finalização de uma apresentação. A caixa faz TARARÁ!, os pratos fazem TIM!, e o bumbo faz BUM! – TARARÁ TIM BUM, para tornar a palavra mais curta e fácil de falar elipsaram o TARA… e ficou só o RÀ, RA-TIM-BUM, com três sílabas de bom efeito sonoro.

    Além disso, existe também uma teoria bem interessante e bem aceita no meio acadêmico como você pode conferir na Revista FAPESP (http://www.revistapesquisa.fapesp.br/Suplemento_USP_70_anos.pdf) que o bordão “é pique, é pique, é hora, é hora, é hora, rá-tim-bum”, incorporado no Brasil ao Parabéns a você, é uma colagem de bordões dos pândegos estudantes das Arcadas da década de 1930. “É pique, é pique” era uma saudação ao estudante Ubirajara Martins, conhecido como “pic-pic” porque vivia com uma tesourinha aparando a barba e o bigode pontiagudo. “É hora, é hora” era um grito de guerra de botequim. Nos bares, os estudantes eram obrigados a aguardar meia hora por uma nova rodada de cerveja – era o tempo necessário para a bebida refrigerar em barras de gelo. Quando dava o tempo, eles gritavam: “É meia hora, é hora, é hora, é hora” . “Rá-tim-bum”, por incrível que pareça, refere-se a um rajá indiano chamado Timbum, ou coisa parecida, que visitou a faculdade – e cativou os estudantes com a sonoridade de seu nome. O amontoado de bordões ecoava nas mesas do restaurante Ponto Chic, com um formato um pouco diferente do que se conhece hoje: “Pic-pic, pic-pic; meia hora, é hora, é hora, é hora; rá,já, tim, bum” . Como isso foi parar no Parabéns a você? “Os estudantes costumavam ser convidados a animar e prestigiar festas de aniversário. E desfiavam seus hinos”, conta o atual diretor da faculdade, Eduardo Marchi, de 44 anos, que relembrou a curiosidade em seu discurso de posse, dois anos atrás.

** Ratibum é uma palavra  mágica usada pelos magos pérsias na Idade média. Nos rituais satânicos elas eram pronunciadas assim e ao contrário fazendo o mestre dos magos surgir das cinzas e realizar os desejsos de quem proclamou. Temos o livre arbitrio para acreditar ou não no que nos é colocado, afinal … Cada qual,pois deve ser muito cuidadoso,procurando ser vigilante na oração, não dar lugar as ilusões do demônio “Que nunca dorme, nem cessa de andar à roda das almas para as devorar”  (1 Pd 5,8) Por isso prestemos atenção no que cantamos, no que nos é posto para que não sejamos enganados por satanás pois ele é o pai da mentira!!! Muitas palavras tem poder, principalmente as que saem de nossa boca,por isso tomemos cuidado com o que nós pronunciamos…
       Deus abençoe a todos!!!

Fontes: Torah e Web/Quatro cantos.com

http://blognoprincipio.blogspot.com

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Metáforas que salvam



Quando fala sobre o Reino que veio inaugurar, Jesus fala por parábolas, histórias curtas que propõem claros significados.
Quando fala sobre Si mesmo, inaugurador do Reino de Deus, Jesus fala por metáforas, palavra(s) que evoca(m) ricos significados.
Seus ouvintes do passado entenderam. Quando não entenderam, perguntaram.
Seus ouvintes de hoje precisam entender. Se as parábolas podem trazer alguma dificuldade, as metáforas nos transportam para verdades diante das quais temos que tomar uma decisão.
Jesus se refere a Si mesmo em sete metáforas principais, as quais Ele mesmo explicita.

O PÃO DA VIDA
“Eu sou o pão da vida". (João 6.35)
Assim como o maná que, no deserto, caiu do céu, Jesus é "o pão vivo que desceu do céu" (João 6:51). A diferença foi que o maná só durava um dia, quando Jesus é pao que dura para sempre. 
Quem come deste pão nunca terá fome e sede, fome e sede espirituais, porque serão plenamente satisfeitos, desde que creiam nele como o pão vivo e dEle comam.

A LUZ DO MUNDO.
“Eu sou a luz do mundo". (João 8.12)
Quem segue a Jesus nunca andará em trevas, porque terá a luz da vida.

A PORTA
"Eu sou a porta". (João 10.9)
Para entrarem no lugar seguro, onde há comida e repouso, as ovelhas (animais cuidados por um pastor) precisam entrar para o lugar que lhes fora preparado. Ali haveria pasto, mas a oferta fica fechada e teriam que entrar por ela.
Jesus é a porta, que nos dá acesso à salvação e à esperança. Esta porta está sempre aberta.

O BOM PASTOR
“Eu sou o bom pastor". (João 10.11 e 10.14)
A imagem do pastor estava vívida na mente dos seus interlocutores, uma vez que as ovelhas passeavam pelos campos e mesmo pelas vilas, sempre acompanhadas por um pastor.
Alguns desses pastores eram muito dedicados. Outros eram menos atentos.
Jesus está no primeiro grupo e tão bom Ele é que morre por essas ovelhas. Entre os pastores, só Ele pode realmente ser chamado de bom. 

A RESSURREIÇÃO E A VIDA
“Eu sou a ressurreição e a vida". (João 11.25)
Quando um de seus amigos morre, Jesus traz, diante do túmulo, uma nova maneira de se enfrentar a morte: Ele se apresentou como sendo “a ressurreição e a vida".
Todos morreremos. 
Mas todos que receberem a Jesus como Salvador e Senhor não precisam se preocupar. Jesus lhes garante a ressurreição. Jesus garante a nossa. 
Jesus não nega a morte, mas afirma a vida.
Jesus não nega o sofrimento, mas afirma a esperança.
Quem crê nele morre biologicamente, embora espiritualmente viverá para sempre.

O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA
"Eu sou o caminho, a verdade e a vida". (Joao 14.6)
Jesus mesmo esclarece o sentido das suas palavras: "Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim". Ninguém vai ao Pai a não ser através do Filho. Por isto, sua oração sobre um tapete de lágrimas no Getsêmani ("Pai, passa de mim este cálice") não foi atendida. 

EU SOU A VIDEIRA
“Eu sou a videira; vocês são os ramos". (João 15.5)
Precisamos aprender a viver aqui. 
Um meio nos é propiciado: a comunhão com Jesus.
Quem permanecer nesta comunhão viverá de um modo que vale a pena.

ISRAEL BELO DE AZEVEDO

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Buzine se estiver feliz!



            Compartilho com vcs hj um trecho do livro “Pare de reclamar e concentre-se nas boas coisas”, cujo autor é Will Bowen, pastor da Christ Church Unity, em Kansas City, Missouri. Antes de abraçar o sacerdócio, passou muitos anos trabalhando no rádio e nas áreas de vendas e marketing. Em 2006, desenvolveu  um movimento “Um Mundo Sem Reclamação” com base num princípio simples: coisas boas acontecerão se você deixar de lado suas queixas e lamentações.
             Bowen distribuiu pulseiras aos fiéis de sua igreja e lhes proôs um desafio: passar 21 dias sem reclamar de nada nem de ninguém.  Eles deveriam colocar a pulseira em um dos punhos e, toda vez que fizessem uma crítica ou se lamentassem, teriam de mudá-la de posição. 
         Menos de uma no depois, cerca de 6 milhões de pessoas, em mais de 80 países, haviam aderido à idéia e encarado o desafio de tentar eliminar a reclamação de suas vidas.
           O hábito de reclamar está tão presente em nosso dia a dia que muitas vezes nem nos damos conta dele.  Mesmo as pessoas que se consideram otimistas e positivas vivem se queixando do mundo à sua volta.  Com este método de monitoramento e autocontrole, adquirimos consciência de nossas atitudes e adotamos um comportamento mais positivo.  Mudando nossas palavras, conseguimos transformar nossos pensamentos e dar os primeiros passsos em direção a uma vida mais alegre, serena e bem-sucedida.
            É um livro que apresenta histórias que nos ajudam a compreender de que forma o hábito de falar mal de tudo pode atrapalhar a nossa vida e ensina como podemos nos livrar dessa venenosa forma de expressão.
           Para saber mais sobre este movimento, acesse o site WWW.acomplaintfreeworld.org. Recomendo a leitura deste livro!!!


            “Há oito anos, conheci um homem que ajudou uma pessoa amada a mudar sua maneira de pensar diante de uma situação trágica. Tudo começou quando vi uma placa à beira da estrada.
            A placa era feita de papelão grampeado numa ripa de madeira. Avistei-a quando me preparava para atravessar a ponte sobre o rio Waccamav, nas imediações de Conway, Carolina do Sul. Bem ali, em meio ao lixo e aos formigueiros, ela fazia um convite:

BUZINE SE ESTIVER FELIZ!
Balancei a cabeça diante da ingenuidade de quem escrevera aquilo e continuei a dirigir – sem buzinar.
Falei com meus botões: “Que baboseira! Feliz? O que é estar feliz?” Nunca soube o que era ser feliz. Sabia o que era prazer. Mas, mesmo em meus sentimentos de maior prazer e satisfação, me pegava imaginando quando alguma coisa ruim ia acontecer para me trazer de volta à realidade. “A felicidade é uma fraude”, eu pensava. A vida é dolorosa e cheia de desafios, e quando as coisas estão bem há sempre algo na próxima esquina que vai tirá-lo da “fantasia de felicidade” bem depressa. “Talvez a gente fique feliz depois de morrer”, imaginei, mas não estava seguro quanto a isso.
Num domingo, umas duas semanas depois, Gail e Lia (que tinha 2 anos na época) estavam no carro comigo enquanto descíamos a rodovia 544 em direção a Surfside Beach, onde visitaríamos alguns amigos. Estávamos ouvindo canções infantis, cantando, rindo e desfrutando nosso tempo juntos.  Ao me aproximar da ponte para atravessar o Waccamav, vi os dizeres novamente e, sem pensar, buzinei.
- O que foi? – perguntou Gail. – Você viu alguma coisa?
- Nada de mais – respondi. – Há um cartaz na beira da estrada que diz “Buzine se estiver feliz!”. Eu me senti feliz e buzinei.
            Aquelas palavras faziam todo o sentido do mundo para Lia. As crianças não tem os conceitos de tempo, responsabilidades, desapontamentos, traições ou quaisquer outras limitações e feridas que os adultos carregam.  Para elas, a vida é o agora, e o agora é feito para a felicidade. Quando o momento seguinte chegar, também será feito para a felicidade. Buzine e celebre este momento feliz.
            Mais tarde, voltando para casa, passamos novamente em frente ao cartaz.  Gail leu as palavras para Lia e ela gritou: “Buzine, papai, buzine.” Àquela altura, minha agradável perspectiva do início do dia havia mudado e eu não pensava mais em ver os amigos e usufruir a companhia da minha família. Tinha começado a pensar em tudo o que esperava por mim no trabalho, no dia seguinte, e a temer o que estava por vir.  Eu não estava nada feliz, mas apertei a buzina para satisfazer minha filha.
            Nunca esquecerei o que aconteceu em seguida. Bem lá no fundo e por apenas um momento, senti-me mais feliz do que estava segundo antes – como se buzinar tivesse a propriedade de me tornar mais feliz. Talvez fosse algum tipo de reação pavloviana.  Talvez ouvir a buzina despertasse em mim alguns dos bons sentimentos que eu tinha da última vez que buzinara.
            Daquele momento em diante, não conseguíamos passar naquele trecho da estrada sem que Lia me lembrasse de buzinar. Percebi que cada vez que buzinava meu termostato emocional esquentava.  Numa escala de 1 a 10, se eu estivesse me sentindo no 2, quando apertava a buzina  meu grau de felicidade subia vários pontos.  Comecei a buzinar todas as vezes que passava por ali, mesmo quando estava sozinho no carro.
            Um dia, Gail chegou em casa engolindo o riso.  Sentindo que deveria ser alguma coisa relacionada a Lia e sem querer embaraça-la, esperei que fosse brincar no quarto e perguntei a Gail oq eu era tão engraçado.  Ela caiu na gargalhada.  Tentando recuperar o fôlego, contou-me o que tinha ocorrido.
- Eu estav dirigindo e conversando com Lia, quando mudei de pista e acidentalmente dei uma fechada em outro veículo.  O carro estava num ponto cego e eu não tinha visto.  Quase joguei o pobre do motorista para fora da estrada.
            Gail riu, mas eu não estava achando  a menor graça na situação.
- O motorista do outro carro ficou tão furioso que disparou até nos alcançar, fez um gesto obsceno e apertou a buzina.
            Pensei que esse assunto não era digno de gargalhadas e que minha esposa não estava no seu juízo perfeito.
- Mas o que é tão engraçado assim? – exigi saber.
- Quando o homem buzinou – continuou Gail, percebendo minha preocupação e procurando se recompor -, Lia apontou para ele e disse: “Olha só, mamãe, ele está feliz!”
            Demorou um segundo até que a ficha caísse e eu também tivesse um ataque de risos.  Que preciosa perspectiva nos fornece uma criança! Graças às nossas experiências com o cartaz, ela concluíra que, ao buzinar, a pessoa só podia estar feliz.
            O sentimento positivo que eu experimentava ao ver a placa e buzinar começou a se aprofundar. O cartaz ficava no acostamento da auto-estrada, próximo a um bosque que separava algumas casas da ponte.  Com o passar do tempo, comecei a pensar na pessoa que o colocaria ali e por que tinha feito tal coisa.
            Nessa época, eu vendia seguros e visitava meus clientes em suas casas.  Certo dia fui visitar uma família que morava uns 2 km ao norte da rodovia 544. Porém, quando cheguei lá, fui informado de que meu cliente tinha saído. Por um momento, fiquei abatido, mas logo que deixei o condomínio percebi que me encontrava do outro lado da mata que acompanhava a estrada.  Enquanto dirigia, calculei o ponto onde eu estava em relação ao cartaz “feliz” e, quando achei que estava próximo, parei na casa em frente.
            Era uma casa de apenas um pavimento, cinzenta e pré- fabricada, com ornamentos em vermelho-escuro.  Ao subir a escada que levava à porta da frente, notei que tudo era muito simples mas bem cuidado.  Fiquei imaginando o que diria se alguém abrisse a porta: “Oi! Vi uma placa na beira da estrada do outro lado desse bosque e queria saber se por acaso o senhor sabe alguma coisa a respeito dela.” Ou talvez: “Será  que vocês são as pessoas do ‘Buzine se estiver feliz’?”  Estava sem jeito, mas queria entender a história por trás do cartaz que tinha promovido tamanho impacto na minha forma de pensar e de viver.  Quando toquei a campainha, não tive a menor chance de fazer qualquer daquelas perguntas.
- Pode entrar – disse um homem, com um sorriso amplo e caloroso.
            Agora eu realmente estava sem jeito.
            “Ele deve estar esperando outra pessoa”, pensei, “e acha que sou eu.” De qualquer maneira, entrei na casa e ele apertou minha mão. Expliquei que costumava passar pela rodovia no trecho próximo à sua residência e que ficava curioso com uma placa com os dizeres “Buzine se estiver feliz”.  Pelos meus cálculos, o cartaz ficava na altura da casa dele, e eu queria perguntar se por acaso ele sabia alguma coisa a respeito do assunto.  Seu sorriso aumentou, e ele me contou que tinha colocado a placa ali mais de uma no antes e que eu não era o primeiro a parar e fazer perguntas.
            Enquanto eu ouvia o som da buzina de um carro à distância, ele disse:
- Sou treinador numa escola de ensino médio aqui da região.  Minha mulher e eu gostamos de morar aqui, perto da praia.  Fomos muito felizes juntos, por muitos anos.
            Seus olhos azuis e claros pareciam penetrar nos meus.
- Algum tempo atrás, minha mulher ficou doente.  Os médicos disseram que não havia nada a fazer.  Eles lhe deram quatro meses de vida, no máximo seis.
            Fiquei desconfortável com o breve silêncio que se seguiu, mas ele não se incomodou.
- A princípio, ficamos em estado de choque – prosseguiu.
– Em seguida, com raiva.  Depois, nos abraçamos e choramos por dias a fio.  Finalmente, aceitamos que a vida dela estava chegando ao fim.  Ela se preparou para morrer. Colocamos uma cama hospitalar no quarto, e ela ficava ali deitada, no escuro.  Nós dois nos sentíamos péssimos.  Um dia, eu estava sentado na varanda enquanto ela tentava dormir, mas não conseguia por causa da dor.  Senti que estava a ponto de me afogar no meu desespero.  Meu coração estava dolorido.  Mas, sentado ali, eu podia ouvir os carros que passavam pela estrada seguindo em direção à praia.
            Seu olhar se desviou para um canto do cômodo por um momento.  Então, como se lembrasse que estava no meio de uma conversa com outra pessoa, ele balançou a cabeça e continuou a história.
- Você sabia que o Grand Strand, a faixa de 90km de praias na costa da Carolina do Sul, é um dos principais destinos turísticos dos Estados Unidos?
- Hum... Sim, eu sabia disso – respondi. – Mais de 13 milhões de turistas por ano visitam as praias dessa região.
- Certo – disse ele. – E há momento mais feliz do que quando se está saindo de férias? Você planeja, economiza e então parte para aproveitar algum tempo com a família.  É maravilhoso.
            Uma longa buzinada reforçou o ponto aonde ele queria chegar. O treinador pensou por um momento e prosseguiu.
- Enquanto eu estava sentado ali, me veio a idéia de que, embora minha mulher estivesse morrendo, a felicidade não precisava morrer com ela.  De fato, a felicidade estava bem à nossa volta, nos milhões de carros que passavam a algumas dezenas de metros de nossa casa diariamente.  Por isso coloquei aquela placa. Não tinha nenhuma expectativa.  Queria apenas que as pessoas nos carros não ficassem alheias à felicidade daquele momento.  Pois esse momento especial – que nunca será repetido – deve ser saboreado e precisamos ter consciência da nossa felicidade.
            Várias buzinas, de diferentes veículos, soaram numa rápida sucessão.
- Minha mulher começou a ouvir as buzinas – disse ele. – A princípio eram poucas, uma aqui, outra ali. Ela me perguntou se eu sabia o que estava acontecendo, e lhe contei do cartaz que havia colocado.  Com o tempo, o número de carros que buzinava aumentou, e aquilo passou a ser uma espécie de remédio para ela.  Ela ouvia as buzinas e encontrava grande conforto em saber que não estava isolada, morrendo num quarto escuro.  Ela fazia parte da felicidade geral do mundo.
            Permaneci em silêncio por um momento, tentando absorver o que ele tinha partilhado comigo.  Que história tocante e inspiradora.
- Você gostaria de conhecê-la? – perguntou.
- Sim – respondi, surpreso. Tínhamos falado tanto de sua mulher que eu começara a pensar nela como uma personagem de uma história rica e maravilhosa, e não como uma pessoa de carne e osso.  Enquanto atravessávamos o corredor e nos dirigíamos ao quarto, preparei meu espírito para não parecer chocado diante do triste quadro que me esperava.  Mas, ao entrar, me deparei com uma senhora sorridente, que parecia estar fingindo estar doente, em vez de se encontrar de fato à beira da morte.
            Do lado de fora, outra buzina ressoou.
- Lá vai a família Harris. É bom ouvi-los de novo.  Senti a falta deles – disse ela.
            Depois de sermos apresentados, ela explicou que sua vida agora era tão rica quanto antes.  Centenas de vezes ao dia e também durante a noite ela ouvia todo tipo de buzina anunciando que existe felicidade no mundo.
- Eles não tem ideia de que estou aqui deitada, ouvindo - falou.  - Mas eu os conheço.  Cheguei ao ponto de saber quem são pelo som de suas buzinas.  - Ela corou e prosseguiu: - Inventei histórias sobre acada um. Imagino o que vão fazer, se vão à praia ou jogar golfe.  Se é um dia chuvoso, imagino que vão visitar um aquário e fazer compras.  À noite, imagino que vão ao parque de diversões ou então dançar à luz das estrelas. - Sua voz falhou e ela sussurrou antes de adormecer: - Que vida felizes... Que vidas mais felizes!!
             O treinador sorriu pra mim, e nós dois nos levantamos e saímos do quarto.  Em silêncio, ele me acompanhou até à porta, mas antes de partir uma pergunta veio à minha mente.
- Você me disse que os médicos deram, no máximo, seis meses de vida à sua esposa, certo?
- Certo - respondeu ele com um sorriso, antecipando a pergunta seguinte.
- Mas você falou que ela já estava doente meses antes de você colocar a placa.
- Isso mesmo - respondeu.
- Mas já faz mais de um ano que vejo o cartaz na beira da estrada - falei.
- Exatamente - disse ele, acrescentando: - Por favor, venha nos visitar sempre que quiser.
             A placa ficou à mostra por mais um ano inteiro.  Então, um dia, desapareceu subitamente. "Ela deve ter morrido", pensei com tristeza, enquanto dirigia.  "Pelo menos estava feliz no final e resistiu bem mais do que o esperado.  Será que os médicos ficaram surpresos?" Alguns dias depois, voltei a pegar a rodovia 544 em direção à praia e, pela primeira vez, senti tristeza em vez de felicidade, enquanto me aproximava da ponte.  Olhei de novo, imaginando que o vento ou a chuva poderiam ter destruído o pequeno cartaz feito à mão.  Mas ele realmente não estava mais lá.
            De repente, vi algo que elevou o meu espírito.  No lugar onde ficava a velha placa de papelão havia agora um novo letreiro, amarelo-brilhante, de 2m de largura por 1,5m de altura, emoldurado por luzes que piscavam.  Dos dois lados da placa, em letras enormes e iluminadas, a frase: "Buzine se estiver feliz."
            Com lágrimas nos olhos, apertei minha buzina para que o treinador e sua mulher soubessem que eu estava passando.  "Lá vai o Will", imaginei ela dizendo, com um sorriso melancólico.
            Com o apoio do marido, em vez de se concentrar em sua dura realidade, essa mulher maravilhosa passou a prestar atenção no que havia de bom à  sua volta.  E assim conseguiu resistir à doença, abraçando a vida e tocando milhões de pessoas.
            Você também pode ajudar alguém a mudar de vida dando seu apoio na jornada sem reclamações.  Encontre uma pessoa que você possa encorajar e que possa fazer o mesmo por você.  Juntos vocês vão chegar lá."