"(...) já se fazia escuro e Jesus ainda não viera ter com eles (...) por volta da quarta vigília da noite, veio ter com eles,andando por sobre o mar (...)”.
João, 6.17b e Marcos, 6.48
João, 6.17b e Marcos, 6.48
“Ainda” – com essa palavra, João parece denunciar o ambiente de inquietação que se instalava entre os discípulos no meio do mar. Por mais que eles relutassem em tecer tais conjecturas, as altas ondas, o rijo vento, o barco afundando, a hora avançada, as forças mitigadas, o negrume da noite, todas as coisas pareciam apontar para um “atraso” divino, uma dessincronia entre a ação de Deus e as necessidades humanas, uma distração de Deus em face ao desespero humano.
Diz o texto que, naquele momento de medo, pânico, perplexidade, e de total incapacidade de não atribuir a Deus a falibilidade humana, Jesus vem andando por sobre as águas e o Seu relógio marcava a quarta vigília da noite. Teria Deus perdido a hora? Dormido no ponto? Havia o relógio divino trabalhado descompensado com a hora do nosso sofrimento? Teria Ele abdicado do compromisso radical que tem com as nossas vidas?
Não! Diz o texto enfaticamente: Ele veio na quarta vigília da noite. Por que? Porque é na quarta vigília que a noite se faz mais escura, as ondas mais revoltas e os ventos mais rijos em razão da proximidade do nascer do sol (o texto atesta esse fenômeno quando diz que neste período eles remavam com dificuldade porque “o vento lhes era totalmente contrário”). Como sempre, o relógio de Jesus estava rigorosamente pontual. Veio quando a escuridão era mais densa, as ondas mais encapeladas e os ventos totalmente contrários.
O relógio de Jesus é assim: sincronizado com o nosso sofrimento e as nossas dores. Jamais chega atrasado em nossa vida para a manifestação de Sua graça e de Sua misericórdia. Jamais posterga o milagre esperado. Ele sempre aparece quando a noite se faz mais escura e os ventos são totalmente contrários.
Talvez, muitos de nós estejamos, hoje, vivendo essa “síndrome do ainda”. Uma terrível sensação de que Deus perdeu a hora, Deus perdeu o bonde da história de nossa vida; um Deus atrasado em cumprir as Suas promessas. Talvez, muitos de nós estejamos nutrindo em nossas vidas essa idéia de um Deus distraído e incapaz de manifestar a Sua graça no tempo certo de nossos sofrimentos.
Precisamos entender isto: o Relógio de Jesus nunca falha. Ele Sempre aparece. Quando as trevas forem mais densas, as ondas mais revoltas e se fizer a “quarta vigília da noite”, louvemos e cantemos ao Senhor. Porque está vindo ao nosso encontro!
Não! Diz o texto enfaticamente: Ele veio na quarta vigília da noite. Por que? Porque é na quarta vigília que a noite se faz mais escura, as ondas mais revoltas e os ventos mais rijos em razão da proximidade do nascer do sol (o texto atesta esse fenômeno quando diz que neste período eles remavam com dificuldade porque “o vento lhes era totalmente contrário”). Como sempre, o relógio de Jesus estava rigorosamente pontual. Veio quando a escuridão era mais densa, as ondas mais encapeladas e os ventos totalmente contrários.
O relógio de Jesus é assim: sincronizado com o nosso sofrimento e as nossas dores. Jamais chega atrasado em nossa vida para a manifestação de Sua graça e de Sua misericórdia. Jamais posterga o milagre esperado. Ele sempre aparece quando a noite se faz mais escura e os ventos são totalmente contrários.
Talvez, muitos de nós estejamos, hoje, vivendo essa “síndrome do ainda”. Uma terrível sensação de que Deus perdeu a hora, Deus perdeu o bonde da história de nossa vida; um Deus atrasado em cumprir as Suas promessas. Talvez, muitos de nós estejamos nutrindo em nossas vidas essa idéia de um Deus distraído e incapaz de manifestar a Sua graça no tempo certo de nossos sofrimentos.
Precisamos entender isto: o Relógio de Jesus nunca falha. Ele Sempre aparece. Quando as trevas forem mais densas, as ondas mais revoltas e se fizer a “quarta vigília da noite”, louvemos e cantemos ao Senhor. Porque está vindo ao nosso encontro!
Rev. José Kleber Fernandes Calixto
Igreja Presbiteriana de Coromandel – MG
Igreja Presbiteriana de Coromandel – MG
2 comentários:
Pela fé, creio que o tempo de Deus para nos socorrer, depende da capacidade de termos paciência, pois, a hora do socorro é para Deus a hora exata da nossa condição, Ele diz que não dá fardo superior ao que podemos suportar, visto que não tarda, além do que podemos esperar! abração
Shalom Ermes!! Concordo com você, pois sabemos que Deus está no controle de tudo!! Precisamos exercitar nossa fé em momentos de mar revolto. Crer que depois da tempestade o sol voltará a nos revelar seu brilho. Fico honrada com sua visita e comentário. Volte sempre!!! Abraços fraternos!!!
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