Embora não existam referências ao mês de nascimento do Senhor Jesus, se tomarmos como base a narrativa de São Lucas, capítulo 2, esse acontecimento pode ser situado em algum momento longe do mês de dezembro como a humanidade, especialmente o mundo ocidental, tem celebrado anualmente, mas isto não impede que celebremos esta data.
Notamos um certo afastamento dos cristãos em geral, especialmente alguns grupos evangélicos, das celebrações do dia 25, talvez por ser uma tradição perpetuada pela ICAR (cujos membros são hoje descrentes e materialistas) ou por ter havido, em algum tempo remoto, ligação com festas pagãs, todavia, eu acredito que devemos celebrar o Natal, especialmente nós, membros do corpo de Cristo e exatamente porque a Igreja é a Agência de Deus na terra, a instituição que tem proclamado a boa nova de que Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito para que todo aquele que Nele crer, não pereça mas tenha a vida eterna.
Hoje não se pensa no dia 25 como o dia do equinócio, ou no deus-sol, ou em Mitra ou em qualquer outro belzebu congnominado. Todos eles foram destituídos, apagados na história pois eram deuses falsos, fabrico de mãos humanas ou influência do maligno. Quando pensamos no dia 25 de dezembro, logo nos lembramos do acontecimento que mudou toda a história, dividiu toda a trajetória da humanidade entre "Antes" e "Depois". A data é uma simples referência, uma lembrança que deve ser aproveitada por nós.
O que devemos nos guardar é dos símbolos ainda hoje utilizados e que de fato nada têm de ligação com o verdadeiro Natal, antes, são inserções que desviam o foco do personagem principal, do "aniversariante".
Papai Noel, guirlandas, sinos, luzes em profusão, árvores como símbolo da época, "neve (no nordeste do Brasil?)", comilanças, apelo consumista do comércio, comilanças, etc, estão tomando o lugar principal, substitutos evasivos da Boa Nova que deveria estar em alto e bom som neste momento.
A Santa Ceia, de fato, é a celebração ordenada por Jesus e para quem já tem Cristo como senhor e salvador, Natal é todo dia, mas Celebremos o Natal como o fizeram os anjos naquela noite gloriosa; Proclamemos o Cristo como o anunciaram os pastores nas vilas em derredor de Belém; Saudemos esse acontecimento como os Magos do Oriente o fizeram quase dois anos depois de nascido o Rei do Reis. Comemoremos a dádiva de Deus predita e esperada desde o início dos tempos, vaticinada em detalhes pelos profetas mais de quinhentos anos antes de acontecer, avisada pelos anjos do Senhor a Maria e a José, revelada a Simeão e Ana no templo. O Natal (nascimento) foi o início, vindo depois sua morte e sua bendita ressurreição pelo que nossa fé não é vã.
Que a Igreja do Senhor não se cale nesta hora nem se omita de revelar a verdadeira dimensão deste acontecimento. Que não nos deixemos contaminar com a ilusão visual nem tomemos a forma do mundo mas que façamos toda a diferença.
Celebremos o verdadeiro Natal. Jesus, o presente de Deus, nasceu! O Verbo se fez carne e habitou entre nós!!
Sílvio de Araújo
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