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quinta-feira, 10 de março de 2011

PAZ ALÉM DO ENTENDIMENTO!

      Continuo acreditando no poder transcendente de Deus. Mas topei com o não querer dEle. Ele, apesar dos nossos pedidos baseados na mais profunda fé (e que ainda não chega ao tamanho de um grão de mostarda), respondeu "Não". Foi triste pra mim. É motivo para a gente ficar remoendo. Mas não sou rebelde. Quero entender que nem tudo são flores, que aceitar o inaceitável faz parte da rotina humana. Difícil.
       Nesta 3ª feira, Dia Internacional da Mulher, o Senhor resolveu recolher pra si, irmã Miriam, mãe de minha amiga Celinha. Para a família e amigos foi uma grande perda. O céu ganhou mais uma moradora; a filha voltou ao lar. Grande mulher, não somente ouvinte, mas praticante da Palavra de Deus.  Segunda mãe para todos, amiga, levita, sempre dedicada na obra do Senhor.  Apesar de suas limitações físicas e da idade, sempre foi um exemplo de serva dedicada, realizando a obra divina com esmero, lealdade e alegria. Irmã Miriam, realizou, amou, chorou, deixou marcas. Aprendi muito com ela. Muitos aprenderam .

        Meu pensamento se afogou num mar de saudades.  Saudades da minha vó Maria, da minha mãe querida, de tios e primos, amigos, alunos(as)  que já partiram... caramba, que dor é essa que invade minh'alma como uma flecha a me atravessar. Neste mar de emoções, senti uma vontade enorme de ter tido o privilégio de conhecer meus avós paternos e meu vô por parte de mãe.  Refleti na sublime arte que Deus deu a mulher de gerar vidas,  a minha vida, nossas vidas... estamos aqui de passagem.         
        A dor aumentou quando me veio a mente que Deus nos emprestou cada membro de nossa família. Cada um com uma missão específica a ser cumprida em nossas vidas, e que no tempo determinado por ele, os chamará novamente para seus braços.   Agradecida estou a Deus pela família linda que Ele me deu: meus avós, meus pais, irmãos, sobrinhos, tios, primos, enfim, minha árvore genealógica.      
        A saudade em si, é indescritível. Não se traduz em palavras. É sim sentir falta, faltar um pedaço, querer voltar para onde seu coração está... Mas o que mais? É tanta coisa! É angústia... É aperto no peito... É vazio... É tanta saudade! É imensurável. Não dá para tocar. Não dá para medir. É também incomparável... Ninguém sente saudade igual. Cada um tem uma saudade. Ou muitas. Particularmente, tenho tantas que já não sei mais... Não se pode listar. Algumas já não posso "matar".
        É um tempo que já se foi... São pessoas que já se foram... Amizades que se quebraram, e se foram... Amores que se acabaram... Sorrisos que já amarelaram... Abraços e afagos que já esfriaram. Tudo que um dia foi e já não é. Tudo que não volta mais.Tenho saudades até do que ainda está por vir, por saber que um dia irá passar.
        Realmente, viver nesse mundo, caído como está, é estar sujeito a situações de grande intensidade como a morte. Mas a morte em si não é o problema. O grande "x" da questão é saber para onde se vai a partir dela; que tipo de esperança nos move? "Eu bem sei em quem tenho crido, e estou bem certa que é poderoso pra guardar o meu tesouro até o dia final". Este com dor ou sem dor. Você tem essa esperança?    Momento para refletirmos!!
"Você já parou pra pensar no que vai fazer quando Deus te chamar
Nas contas que vai ter que ajustar do seu viver, do seu pensar, do seu falar
É bom pensar amigo na dor e no perigo
Pois não vale a pena se perder, Cristo morreu pra você viver...
Ele quer apenas te salvar, te ajudar, te amar!!"
       O luto faz parte da vida, que deve ser sentido e pensado, não negado. Um tempo de reflexão, mudanças.
     Os trechos que não estão em negrito, foram retirados dos blogs: http://valeriabianconi.blogspot.com/
http://rahyasmim.blogspot.com/
http://terfe.blogspot.com

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