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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

SABE AQUELE AMOR?


     "Sabe aquele amor que não é louco nem devastador, mas que te faz perder o ar? Aquele amor mais sereno – mas, não menos intenso –, aquele amor que te deixa satisfeita, feliz, e num estado de plenitude a todo tempo? Sabe aquele amor que não precisa da aprovação de ninguém, que não precisa provar pro mundo que existe, mas que, ao mesmo tempo, grita sua existência com um só olhar?
     Sabe aquele amor que canta, encanta e apaixona? Aquele que nasce, renasce, vive e vive e vive a cada sorriso? Aquele amor que cresce e é cultivado a cada dia com uma palavra bonita, ou talvez duas, três; com uma vontade de ver; com a fascinação por saber que existe um pensamento em você. Sabe esse amor?
    Sabe aquele amor que tem nas mãos o companheirismo, nos pés o respeito, no tronco a confiança, na boca o poder, nos olhos o carinho, nos ouvidos a cumplicidade? Aquele em que um amontoado de belas palavras muitas vezes não substitui uns segundos de silêncio -silêncio que calado se desmancha em metáforas, palavras, poesias e juras fervorosas de amor –, sabe?
    Sabe aquele amor que não precisa de eternidade alguma, que pode durar uma semana, seis meses, dois anos ou cinquenta, mas que carrega consigo um pra sempre inesquecível? Aquele que independe do tempo que estiveram fisicamente juntos, aquele que mesmo não durando através dos dias, mesmo que em algum momento se parta e finalize, permanece sempre presente, prazeroso e inesquecível em sua vida? Aquele que, mais importante do que resistir ao tempo, marca seu coração, sua pessoa, seu ser, seu sempre...
    Sabe aquele amor? Então, é dele que estou falando..."

Isabela Fornazier

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