A grande maioria dos que ouvem um coral (ou qualquer outro grupo vocal que trabalha como divisões de vozes) a cantar não sabe do árduo trabalho envolvido nos bastidores para que aquela obra, por mais modesta ou sem requintes, pudesse ser executada. Talvez o conhecimento mínimo desta prática evitasse o julgamento precipitado de alguns em relação aos regentes e seus grupos.
Esta avaliação superficial e nada criteriosa, feita a partir de uma apresentação menos feliz ou de um simples deslize momentâneo, sem levar em conta o conjunto da obra do regente e a sua trajetória de aproveitamento enquanto agente artístico, tem dado um conceito negativo e de autenticidade duvidosa a músico e grupos excepcionais, portanto, desconhecer os processos que estão envolvidos na preparação de uma música, principalmente daquelas que exigem divisões de vozes e acompanhamento instrumental, é incorrer no mesmo erro da grande maioria que não valoriza por ignorá-los e os ignora por desprezar a arte em si.
A execução de uma peça musical é precedida por estágio sucessivos distintos. O primeiro, solitário e por vezes silencioso, acontece no campo da consciência crítico-musical, em que o regente usa como canal de comunicação com a partitura em foco o "ouvido interno". Deste primeiro contato dependem a interpretação peculiar do músico e a conseqüente assimilação das nuances da pauta em questão.
O segundo estágio é a apresentação da obra coral. O regente já tendo domínio e ciência das passagens da partitura dá a conhecê-las aos coristas e é por concepção que estes irão bem ou mal interpretá-la. O regente será sempre o maior responsável pela resposta que o grupo lhe remeterá. Por mais simples que seja a composição este será o mais penoso e extenuante estágio.
Não raramente sofremos com incompreensões, incontinências, falta de compromisso e limitações de ordem técnica e vocal. Belas composições são miseravelmente afetadas por estas e outras mazelas criadas em nosso próprio seio, que dissimuladamente tentamos atribuir ao vil Tentador, nos esquecendo do texto bíblico que claramente afirma: "Não veio sobre vós tentação senão humana... (I Cor 10:13a)". Portanto, todo e qualquer obstáculo que tente atravancar o bom andamento da obra do louvor, tanto é humanamente suportável quanto pode ser fruto de nossos próprios senões. Um grupo que de fato ame a música, que esteja voltado à observância da Palavra Divina e dado à prática da oração contínua alcançará um grau de espiritualidade tal, que banirá do seu meio qualquer influência maligna.
Vencidas estas etapas iniciais, caminha-se para o terceiro e último estágio: a apresentação da peça ao público em geral. É aí que se concretiza todo o esforço empregado durante os ensaios e o aproveitamento de tudo quanto foi ensinado e acordado, tacitamente, entre o coro e seu regente.
Ensaiar bem não significa apenas cantar durante todo o tempo previsto para o ensaio. Considero que o falar - conversar sobre as passagens mais complexas da partitura, avaliar a assimilação do grupo, cantar novamente como os naipes menos argutos, criticar construtivamente fazendo menção das virtudes do grupo em geral ou mesmo, particularmente, como os coristas mais inseguros - faça parte de um ensaio que visa alcançar resultados duradouros.
Se estes processos forem seguidos com paciência, os resultados serão sempre positivos e satisfatórios.
A execução de uma peça musical é precedida por estágio sucessivos distintos. O primeiro, solitário e por vezes silencioso, acontece no campo da consciência crítico-musical, em que o regente usa como canal de comunicação com a partitura em foco o "ouvido interno". Deste primeiro contato dependem a interpretação peculiar do músico e a conseqüente assimilação das nuances da pauta em questão.
O segundo estágio é a apresentação da obra coral. O regente já tendo domínio e ciência das passagens da partitura dá a conhecê-las aos coristas e é por concepção que estes irão bem ou mal interpretá-la. O regente será sempre o maior responsável pela resposta que o grupo lhe remeterá. Por mais simples que seja a composição este será o mais penoso e extenuante estágio.
Não raramente sofremos com incompreensões, incontinências, falta de compromisso e limitações de ordem técnica e vocal. Belas composições são miseravelmente afetadas por estas e outras mazelas criadas em nosso próprio seio, que dissimuladamente tentamos atribuir ao vil Tentador, nos esquecendo do texto bíblico que claramente afirma: "Não veio sobre vós tentação senão humana... (I Cor 10:13a)". Portanto, todo e qualquer obstáculo que tente atravancar o bom andamento da obra do louvor, tanto é humanamente suportável quanto pode ser fruto de nossos próprios senões. Um grupo que de fato ame a música, que esteja voltado à observância da Palavra Divina e dado à prática da oração contínua alcançará um grau de espiritualidade tal, que banirá do seu meio qualquer influência maligna.
Vencidas estas etapas iniciais, caminha-se para o terceiro e último estágio: a apresentação da peça ao público em geral. É aí que se concretiza todo o esforço empregado durante os ensaios e o aproveitamento de tudo quanto foi ensinado e acordado, tacitamente, entre o coro e seu regente.
Ensaiar bem não significa apenas cantar durante todo o tempo previsto para o ensaio. Considero que o falar - conversar sobre as passagens mais complexas da partitura, avaliar a assimilação do grupo, cantar novamente como os naipes menos argutos, criticar construtivamente fazendo menção das virtudes do grupo em geral ou mesmo, particularmente, como os coristas mais inseguros - faça parte de um ensaio que visa alcançar resultados duradouros.
Se estes processos forem seguidos com paciência, os resultados serão sempre positivos e satisfatórios.
Davidson Monteiro é maestro do Coral da AD em Jardim São Paulo, Recife/PE, igreja presidida pelo Pr Ailton José Alves.
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