Criando ambientes musicais
É realmente um prazer dar continuidade a esta série de 7 artigos.
O objetivo principal desta série é compartilhar dicas objetivas e funcionais para a melhoria da prática musical dos ministérios de louvor das igrejas.
Neste quinto artigo vamos falar um pouco sobre o papel dos ambientes musicais na liturgia da igreja e como fazer essas ligações entre diversos momentos no culto através da música.
A criação de ambientes musicais é uma nova vertente no século XXI.
Existem empresas de jingles e trilhas que são especializadas em criar canais de rádio sob medida para as empresas, segundo conceito de marketing e identidade musical.
Esse pensamento de envolver a pessoa com música ambiente é cada vez mais recorrente no mundo empresarial.
Na igreja todos os momentos do culto deveriam ser amparados musicalmente de acordo com o seu contexto.
Você já participou de algum culto onde o pastor estava ministrando algo para a igreja, mas a música tocada no momento não tinha nada a ver com o contexto?
Nós precisamos entender que a música tem um papel importantíssimo na liturgia cristã não só como arte, mas como adoração a Deus e como um meio de criar ambientes propícios para a manifestação da Glória de Deus.
Gostaria de dar três dicas para a criação de ambientes musicais na igreja e o desenvolvimento dos mesmos.
Dica 1 – Pense no culto como um momento musical único e não uma divisão em vários momentos. (Uniformidade)
A uniformidade do culto é um pensamento que passa longe do músico na casa de Deus.
Isto porque quando o músico toca na igreja, ele se preocupa somente com a sua parte, e quando passa o momento do louvor e adoração ele não se preocupa com o que vêm depois. Isto não deveria acontecer.
A música deve ser um pano de fundo em todo o culto interagindo com aquilo que está sendo ministrado.
Uma ótima prática que tem se tornado comum nas igrejas é a de ter sempre um tecladista tocando durante todo o culto.
É lógico que este tecladista precisa de técnica, dinâmica e sensibilidade para saber como tocar em cada momento.
Precisamos pensar na música como agente ativo em todo o culto e não somente no louvor e adoração.
Dica 2 – Evite deixar buracos musicais entre músicas ou entre momentos litúrgicos do culto
Uma dos acontecimentos mais comuns nos ministérios de louvor que estão começando é este: Entre uma música e outra fica um silêncio, um músico olhando para o outro perguntando quem começa a música, enquanto o povo da igreja fica esperando.
Isto é algo que não deveria acontecer, pois essas quebras musicais de maneira brusca desviam a atenção da igreja.
O repertório pode ser combinado antes, ou mesmo se for decidido na hora, é preciso ter um músico de instrumento harmônico (violão/teclado) que faça essa transição entre as músicas e não deixe esse espaço vazio sem música.
Essa dica vale também para a passagem entre outros momentos do culto. Por exemplo, no final da pregação quando é feito o apelo, ou alguma outra ministração, deve haver uma base musical preparando esses momentos.
Dica 3 - A criação de ambientes musicais na igreja precisa ser guiada pelo Espírito Santo
O Espírito Santo precisa ser a referência do músico na casa de Deus. Durante alguns anos toquei teclado com a pastora Ludmila Ferber e com ela aprendi muito sobre essas ministrações espontâneas guiadas pelo Espírito Santo.
O músico precisa ter sensibilidade musical para tocar o que é devido na hora certa e da maneira certa.
Se você não sabe nem por onde começar, veja alguns exemplos de sequência harmônica que podem ser utilizadas como base para uma ministração espontânea.
Ex.1: Am7 F7M C9 G
Ex.2: Dm7 C/E F G
Ex.3: C Fm6
Ex.4: Am D/F# Fm6 C
Lembre-se que não é necessário colocar muitas tensões e entortar a harmonia nesse momento, pois o objetivo principal da música nessa hora é ser a base para todos os acontecimentos no culto incluindo o momento de louvor e adoração, dízimos e ofertas, anúncios, oração pelos pedidos, etc.
Fonte: Supergospel
O objetivo principal desta série é compartilhar dicas objetivas e funcionais para a melhoria da prática musical dos ministérios de louvor das igrejas.
Neste quinto artigo vamos falar um pouco sobre o papel dos ambientes musicais na liturgia da igreja e como fazer essas ligações entre diversos momentos no culto através da música.
A criação de ambientes musicais é uma nova vertente no século XXI.
Existem empresas de jingles e trilhas que são especializadas em criar canais de rádio sob medida para as empresas, segundo conceito de marketing e identidade musical.
Esse pensamento de envolver a pessoa com música ambiente é cada vez mais recorrente no mundo empresarial.
Na igreja todos os momentos do culto deveriam ser amparados musicalmente de acordo com o seu contexto.
Você já participou de algum culto onde o pastor estava ministrando algo para a igreja, mas a música tocada no momento não tinha nada a ver com o contexto?
Nós precisamos entender que a música tem um papel importantíssimo na liturgia cristã não só como arte, mas como adoração a Deus e como um meio de criar ambientes propícios para a manifestação da Glória de Deus.
Gostaria de dar três dicas para a criação de ambientes musicais na igreja e o desenvolvimento dos mesmos.
Dica 1 – Pense no culto como um momento musical único e não uma divisão em vários momentos. (Uniformidade)
A uniformidade do culto é um pensamento que passa longe do músico na casa de Deus.
Isto porque quando o músico toca na igreja, ele se preocupa somente com a sua parte, e quando passa o momento do louvor e adoração ele não se preocupa com o que vêm depois. Isto não deveria acontecer.
A música deve ser um pano de fundo em todo o culto interagindo com aquilo que está sendo ministrado.
Uma ótima prática que tem se tornado comum nas igrejas é a de ter sempre um tecladista tocando durante todo o culto.
É lógico que este tecladista precisa de técnica, dinâmica e sensibilidade para saber como tocar em cada momento.
Precisamos pensar na música como agente ativo em todo o culto e não somente no louvor e adoração.
Dica 2 – Evite deixar buracos musicais entre músicas ou entre momentos litúrgicos do culto
Uma dos acontecimentos mais comuns nos ministérios de louvor que estão começando é este: Entre uma música e outra fica um silêncio, um músico olhando para o outro perguntando quem começa a música, enquanto o povo da igreja fica esperando.
Isto é algo que não deveria acontecer, pois essas quebras musicais de maneira brusca desviam a atenção da igreja.
O repertório pode ser combinado antes, ou mesmo se for decidido na hora, é preciso ter um músico de instrumento harmônico (violão/teclado) que faça essa transição entre as músicas e não deixe esse espaço vazio sem música.
Essa dica vale também para a passagem entre outros momentos do culto. Por exemplo, no final da pregação quando é feito o apelo, ou alguma outra ministração, deve haver uma base musical preparando esses momentos.
Dica 3 - A criação de ambientes musicais na igreja precisa ser guiada pelo Espírito Santo
O Espírito Santo precisa ser a referência do músico na casa de Deus. Durante alguns anos toquei teclado com a pastora Ludmila Ferber e com ela aprendi muito sobre essas ministrações espontâneas guiadas pelo Espírito Santo.
O músico precisa ter sensibilidade musical para tocar o que é devido na hora certa e da maneira certa.
Se você não sabe nem por onde começar, veja alguns exemplos de sequência harmônica que podem ser utilizadas como base para uma ministração espontânea.
Ex.1: Am7 F7M C9 G
Ex.2: Dm7 C/E F G
Ex.3: C Fm6
Ex.4: Am D/F# Fm6 C
Lembre-se que não é necessário colocar muitas tensões e entortar a harmonia nesse momento, pois o objetivo principal da música nessa hora é ser a base para todos os acontecimentos no culto incluindo o momento de louvor e adoração, dízimos e ofertas, anúncios, oração pelos pedidos, etc.
Sl. 33:3 “Cantai-lhe um cântico novo, tocai com arte e júbilo.”
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